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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Agosto Lilás: Sarau de Gênero e Contemporaneidade dá voz à luta contra a violência

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O Agosto Lilás ganha destaque na Escola de Educação Básica Ruy Barbosa com a 3ª edição do Sarau de Gênero e Contemporaneidade, que acontece neste sábado, 23 de agosto, das 7h30min às 11h30min.

O evento convida a comunidade a refletir sobre a violência contra a mulher e reforça a importância da denúncia com o lema: “O silêncio mata! Não se cale! Denuncie!”.

Mais do que um encontro cultural, o Sarau se estabelece como espaço de diálogo, reflexão e sensibilização. A educação, afirmam as organizadoras Juliane Bortese e Gabriele Fontanive, vai além da sala de aula: ela transforma a vida em sociedade e forma cidadãos conscientes, empáticos e comprometidos com a mudança social.

“O evento amplia horizontes ao tratar de gênero, discutindo papéis sociais, comportamentos, expressões e identidades culturalmente moldadas. Tudo isso precisa ser questionado e reconstruído com base no respeito e na igualdade”, explicam as organizadoras.

O Sarau segue a Base Nacional Comum Curricular e o Currículo do Território Catarinense, reforçando que educar também é despertar para a vida e para os direitos.

Inspirado pelo Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, o Sarau busca informar, fortalecer a rede de proteção e promover educação preventiva. “O combate à violência é responsabilidade de todos”, enfatizam as organizadoras.

A programação do evento inclui palestra da psicóloga da Polícia Civil Bianca Utpadel, caminhada de conscientização e apresentações culturais. Além disso, exposições na escola criam espaços de memória, denúncia e esperança:

  • Nosso Sarau: história do evento e vínculo pedagógico;
  • Futuro Matriarca: reflexões sobre patriarcado e biografias de mulheres inspiradoras;
  • Farmácia Realista: visibilidade aos tipos de violência e caminhos de denúncia;
  • Direitos: a quem pertencem?: conquistas femininas ao longo da história;
  • Maternidade e Paternidade no Brasil: debates sobre abandono parental, contracepção e gravidez na adolescência;
  • Horta Matriarca: símbolo de afeto e ancestralidade, reunindo saberes transmitidos por mães, avós e antepassados em um espaço vivo de cura e memória.

As organizadoras reforçam que o Sarau de Gênero e Contemporaneidade é um convite à ação: “Que cada voz se some ao coro contra a violência, que cada passo da caminhada simbolize resistência e que cada olhar lançado às exposições se transforme em gesto de empatia. A comunidade deve participar e fortalecer este movimento. Calar não é opção”.

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