Criado para atender a necessidade da população que vive na região em receber notícias locais, regionais, estaduais e nacionais, por meio de um jornal impresso, o Jornal do Médio Vale (JMV) vem crescendo a cada ano e hoje já faz parte da história regional. O espírito inovador do JMV faz com que ele atinja o seu 34º aniversário de fundação.

Atualmente, com periodicidade bissemanal, o Jornal circula todas as terças e sextas-feiras, abrangendo 10 cidades da região – Timbó, Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Doutor Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros e Rodeio.

O JMV acompanha, a cada ano, o desenvolvimento das novas tecnologias, porém sempre preocupado em preservar a história da região, ao manter seu princípio inicial de informar a comunidade com ética, profissionalismo e isenção, sempre aprendendo com cada edição impressa.

O JMV surgiu, no dia 4 de março de 1989, quando o diretor Evandro Loes tinha apenas 19 anos, mas já sonhava em fazer parte de um veículo de comunicação de qualidade. Para que este sonho se concretizasse, Evandro se associou a Adilvo Andreazza e Emir Ropelato, quando criou a Editora Jornal do Médio Vale.

Até o ano 2000, Evandro era praticamente o único repórter/redator do Jornal, percorrendo semanalmente todos os municípios da região para a coleta de notícias. De segunda a quinta-feira, o jovem saía em busca de notícias nas cidades da região. E, na sexta-feira, parava na redação para escrever e editar o jornal. Não havia fim de semana ou folga.

Mas esse trabalho se tornou impossível com passar dos anos. Outras responsabilidades foram surgindo e foi necessário profissionalizar a redação. A partir da construção da sede própria, em 2000, foi definida uma ampla sala de redação e contratado profissionais, todos graduados em Jornalismo. Hoje o JMV dispões de equipe jornalística e de diagramação, somado aos demais colaboradores do setor comercial e administrativo, além dos colunistas sociais, de opinião e entretenimento.

As primeiras 35 edições do JMV foram impressas em máquina de xérox, sendo que as fotografias foram substituídas por charges, desenhadas por Luiz Lenzi. Mais tarde, a qualidade de impressão foi exigida pelos leitores, quando então o JMV começou a imprimir suas edições em off-set nas oficinas do Jornal de Santa Catarina, algumas também nas oficinas dos jornais A Notícia, O Estado e Diário Catarinense.

Em 1992, Adilvo Andreazza e Emir Ropelato deixaram a sociedade e, na ocasião, o empresário Rolando Mueller juntou-se a Evandro para dar continuidade ao jornal. Em 1993, porém, Mueller vendeu suas cotas para o sócio, fazendo de Evandro o único proprietário do JMV.

Mas um grande passo para a autonomia do JMV foi dada em 1996, quando o periódico adquiriu uma impressora off-set plana, primeiramente instalada através de uma parceria com a Gráfica Tipotil, e no ano de 2000, remanejada para sua sede própria: um prédio com 800 metros quadrados situado a rua Caçador, 406, bairro das Nações.

Depois da primeira máquina e da construção da sede própria, o terceiro passo foi adquirir uma nova máquina para a impressão dos jornais, quando em 2002, foi comprada uma Roland Parva off-set bicolor, abrindo mercado para a impressão de jornais terceirizados.

Entre os anos de 1993 e fevereiro de 2006, o JMV manteve sua circulação semanal, pois antes, teve períodos semanais e quinzenais. Em fevereiro de 2006, passou a circular bissemanal.

No triênio de 2007/2010 que o JMV realizou seus maiores investimentos no parque gráfico de sua sede com a compra de uma nova máquina para a impressão dos exemplares: uma rotativa canadense, da marca Goss, modelo Comunity, com cinco unidades de impressão, totalmente restaurada e modernizada.

Hoje, o JMV é um dos poucos jornais que possui parque gráfico próprio em Santa Catarina.