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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Focos do mosquito da Dengue não são encontrados em Timbó desde 2014

Data:

Focos do mosquito da Dengue não são encontrados em Timbó desde 2014
Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulga que no Estado de 1º a 19 de janeiro já foram iden …

Clarice Graupe Daronco / JMV

Foto: Divulgaççao

TIMBÓ – A comunidade local e regional está preocupada com o aumento de casos de Dengue notificados no Estado de Santa Catarina. Segundo dados divulgados na semana passada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de 1º a 19 de janeiro deste ano foram identificados 475 focos, em 55 municípios. Neste mesmo período em 2015, tinham sido identificados 350 focos em 35 municípios.
Já em relação aos casos de Dengue no Estado, a Dive informa que entre o dia 1º a 19 de janeiro, foram notificados 292 casos suspeitos de Dengue, no Estado. Desses, três (1%) foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), 20 (7%) foram descartados e 269 (92%) casos suspeitos estão em investigação.
Do total de casos confirmados, um (33%) é importado (transmissão fora do Estado) e dois (67%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão. Em 2015, foram confirmados 3.613 casos de Dengue, 3.276 autóctones, 272 importados e 65 estão em investigação. 
Já em Timbó, a Vigilância Sanitária Municipal divulgou em nota, ontem, dia 25 de janeiro, que há cerca de dois anos não é registrado nenhum foco do mosquito Aedes aegypti no município. De acordo com as informações os últimos focos do mosquito foram encontrados em 2014 – um no bairro Araponguinhas e dois focos no bairro Imigrantes.
Segundo os profissionais da Vigilância Sanitária Municipal em razão dos constantes casos de Dengue e outras doenças como o Zika vírus e a Febre de Chikungunya, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, registradas em várias cidades brasileiras, o município de Timbó dobrou os cuidados. O trabalho de combate e erradicação do mosquito Aedes aegypti, em Timbó, é realizado por quatro agentes de Saúde, sob a coordenação do Serviço de Vigilância Sanitária Municipal. Para realizar o trabalho os agentes seguem uma rotina já pré-estabelecida pelo Ministério da Saúde. Além disso, os agentes realizam cursos de capacitação e têm sua rotina de trabalho supervisionada por uma equipe estadual do Ministério da Saúde.
 Nesse processo de combate e erradicação do foco do mosquito os fiscais da Vigilância Sanitária atendem as denúncias com relação à procriação do mosquito nos mais diversos locais. Quando detectado um possível criadouro do mosquito os responsáveis são notificados a providenciar as medidas corretivas. Nos casos onde a notificação não é cumprida os responsáveis sofrem um processo administrativo.
A Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas da Dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor retro-orbital (atrás dos olhos), e manchas vermelhas na pele.
Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da Dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de Saúde para diagnóstico e tratamento adequado.

Febre de 
chikungunya

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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) informa que de 1º a 19 de janeiro de 2016 foram notificados cinco casos suspeitos de Febre de Chikungunya em Santa Catarina, todos permanecendo em investigação. Em 2015 foram confirmados três casos de chikungunya, dos quais um autóctone e dois importados. A doença também é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada pelo vírus.

Zika vírus

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica informa que de 1º a 19 de janeiro de 2016 foram notificados 17 casos suspeitos de Febre do Zika vírus em Santa Catarina. Destes, quatro foram confirmados, dois foram descartados e 11 permanecem em investigação.
Todos os casos confirmados são importados e foram confirmados pelo critério clínico-epidemiológico (após diagnóstico diferencial negativo para Dengue, Sarampo, Rubéola e Parvovírus). Estes casos foram identificados em Braço do Norte, Florianópolis e Ipuaçu, e o provável local de infecção foram os estados do Mato Grosso, Rio de Janeiro e Sergipe. 
A partir de abril de 2015, o Brasil vem detectando casos de Febre do Zika vírus. Atualmente, há circulação do ZIKAV em 19 estados do país.
Recentemente, foi observada uma correlação entre a infecção pelo ZIKAV e a ocorrência de Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e casos de Microcefalia no nordeste do Brasil. Esta hipótese está em investigação, e foi decretada Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.
Vale lembrar que a forma mais correta para evitar o aparecimento do mosquito Aedes aegypti  é não deixar água parada como em vasos de plantas e pneus, entre tantos outros. O serviço de Vigilância Sanitária de Timbó está localizado na Policlínica de Referência, na rua Aracaju, nº 60, no bairro Centro, ou pelo telefone (47) 3399-0220.

 

Orientações para evitar 
a proliferação do Aedes aegypti:

?    Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

?    Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

?    Mantenha lixeiras tampadas;

?    Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

?    Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

?    Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;

?    Mantenha ralos fechados e desentupidos;

?    Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

?    Retire a água acumulada em lajes;

?    Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;

?    Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

?    Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue;

?    Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

?    Caso apresente sintomas de Dengue, Chikungunya o Zika vírus, procure uma Unidade de Saúde para atendimento.

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