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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Apaes enfrentam pro blemas financeiros

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Apaes enfrentam pro blemas financeiros
Para manter os atendimentos entidades realizam ações que vão de bazar a pedágio na busca …

Clarice Graupe Daronco / JMV

 

TIMBÓ/INDAIAL – A crise econômica que se registra no Brasil afeta todos os setores, inclusive entidades filantrópicas que dependem de auxílio de clubes de serviço e da comunidade em geral, para manter os serviços sem prejudicar os atendimentos. Estamos falando das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) de Timbó e Indaial. Com o objetivo de saber como estão essas entidades que realizam relevantes serviços às comunidades, a redação do JMV entrou em contato com as diretorias das Apaes de Timbó e Indaial e recebeu algumas informações importantes. 
Em Timbó, o destaque está nas ações de solidariedade que os clubes de serviço realizam para ajudar a Apae local. Ainda na primeira quinzena de junho, a Apae de Timbó recebeu das integrantes do Grêmio da Domadoras do Lions Clube de Timbó, lideradas pela presidente, Doralice Paiffer, a doação de R$ 4 mil. Na oportunidade a diretora e a presidente da Apae, Maria Ana Weiss e Elisabeth Germer, agradeceram efusivamente às Domadoras do Lions Clube de Timbó por esse ato humanitário. 
Segundo informações da diretora, Maria Ana Weiss a Apae de Timbó necessita do apoio da comunidade para que possa continuar atendendo os 159 alunos com deficiência intelectual, múltipla e autismo da Escola Especial Integrada, com boa qualidade, nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, promovendo transporte, complementação alimentar, serviço: odontológicos, fisioterápicos, médico psiquiatra, terapia ocupacional, fonoaudiológico, psicológico, assistencial, iniciação ao trabalho, pedagógico, inclusão escolar e social e outros procedimentos necessários para amenizar as sequelas da deficiência, com equipamentos e espaços físicos adequados às necessidades individuais de cada aluno.
Questionada em relação a situação financeira da Apae, a diretora afirma que: “como está acontecendo com todos os setores da economia, a Apae de Timbó, também é afetada porque depende de recursos públicos para auxiliar na manutenção dos serviços especializados. A situação começou a ficar difícil desde o final de 2016 e continua em 2017, com o retardo dos repasses do setor público”. 
De acordo com Maria Ana, já faz algum tempo que a diretoria, funcionários, pais e voluntários realizam um mutirão para colocar as contas em dia. “Muitas ações estão sendo realizadas, como campanhas para aumentar o número de sócios contribuintes, bazares com produtos novos e usados, doados pela comunidade, além da venda de artesanato em eventos fora da Apae e na sede, com um espaço permanente para a comercialização de trabalhos confeccionados pelos alunos, funcionários, estagiários e prestadores de serviços comunitários”, explica a diretora ao destacar que com estas ações, em forma de mutirão, juntamente, com recursos dos convênios e subvenções sociais, a Apae está conseguindo colocar os seus compromissos com os fornecedores em dia, momentaneamente. “Porém a luta continua para que os atendimentos terapêuticos não diminuam a qualidade”.
Maria Ana observa que um dos grandes trabalhos, para a entrada de recursos de maneira sistemática e contínua, é a conscientização da sociedade para se tornarem sócios contribuintes. Isto implica numa proposta de adesão, com valor, que poderá ser mensal, semestral ou anual, basta dirigir-se até a Apae e preencher um formulário de adesão comprometendo-se a realizar o depósito de um valor x em uma das contas que a Apae tem no Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal ou diretamente na secretaria da entidade. As leis federais de incentivo permitem que pessoas físicas destinem até 8% do Imposto de Renda devido e as empresas até 2% para instituições filantrópicas.  

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