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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Binário Central

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Binário Central
Continuação das obras na ponte, após embargo pela Justiça, gera polêmica …

EVANDRO LOES/JMV

Foto: Neila Daronco/JMV

TIMBÓ – A continuação das obras nos acessos e nas cabeceiras da ponte sobre o rio Benedito, que compreende o Binário Central, mesmo após o embargo proferido pelo magistrado João Batista da Cunha Ocampo Moré e ratificado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, esta semana, está causando polêmica e mobilizou a autoridade policial na tarde de ontem, dia 30 de agosto. A gerente do Timbó Park Hotel, Tatiana Honczaryk, que ingressou com o pedido de embargo, chamou as autoridades judiciais para averiguar a situação. Procurada pelo JMV, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura assegurou que está agindo dentro da lei e tem o aval do juiz embargante para continuar as obras, fora da área da ponte.

 

A polêmica em torno da construção da ponte e acessos do Binário Central mobiliza, além do Timbó Park Hotel, moradores da área por onde os acessos provocaram desapropriações. A alegação do Timbó Park Hotel (Greta Ltda.) é que a obra terá um forte impacto ambiental nas cabeceiras e vias de acesso, comprometendo a vegetação nativa no que é considerado o marco da colonização timboense, o encontro dos rios Cedros e Benedito, aonde, segundo historiadores, Frederico Donner aportou com o canoeiro Benedito, em outubro de 1869. Com base nessa tese, conseguiram um embargo liminar, em meados de agosto, até que sejam realizados estudos/perícia por engenheiros civil e ambiental. Um oficial de Justiça esteve no local e verificou o estágio da obra no momento do embargo.
Ainda na semana passada, a Prefeitura de Timbó ingressou com um Agravo de Instrumento, na tentativa de derrubar o embargo liminar, concedido pelo magistrado da Comarca de Timbó, João Batista da Cunha Ocampo Moré, mas a desembargadora Claudia Lambert de Faria, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, manteve a decisão de primeiro grau. Segundo a direção do Timbó Park Hotel, as obras tiveram continuidade após o embargo, incluindo a concretagem nas cabeceiras. No final da tarde de ontem, a Policia Militar esteve no local, atendendo pedido da direção do Hotel. O Capitão Átila disse que há dúvidas se as obras no acesso estão ou não liberadas.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou ao JMV que o município está amparado por orientações do magistrado João Batista da Cunha Ocampo Moré, que foi consultado sobre a possibilidade de serem realizados trabalhos nas vias de acesso à ponte. “Estamos seguindo as orientações da Justiça e as obras na ponte foram paralisadas até que o embargo esteja em vigor”, disse o assessor, Jaime Avendano.
 

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