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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Grupo de Bolão Espigas comemora 50 anos de história

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Grupo de Bolão Espigas comemora 50 anos de história

Amanda Bittencourt

Companheirismo, diversão e muitas histórias. E assim foram marcados os 50 anos do Grupo de Bolão Espigas, comemorados em 2021. Fundado em 1971 no Salão Teske, em Timbó, com encontros marcados todas as terças-feiras, o grupo se mantêm até hoje com o desejo de cultivar as amizades e manter viva a tradição.

E para falar da história completa do grupo, principais conquistas e comemorações do aniversário, o JMV realizou uma entrevista com o atual presidente Siegfried Loppnow e um dos integrantes, Levi Liesenberg, que contam todos os detalhes deste cinquentenário.

Loppnow, que passou a integrar o grupo em 1978, relatou como tudo começou. “A nossa história teve início em 1971, quando um grupo de pessoas se encontrava todas as terças-feiras em um barzinho, para tomar uma cerveja e comer um petisco. Chegou um momento em que eles queriam ir além, então conheceram o Salão Teske, na rua Pomeranos. A dona Norma e o seu Harry Teske (in memorian) eram os patrões. Então nas terças-feiras o grupo começou a frequentar esse local, pois já aproveitavam para comer os pastéis da dona Norma que eram excelentes e jogavam bolão 23. O tempo foi passando e eles pensaram em criar um grupo de bolão. Ao mesmo tempo também passaram a levar milho verde para a Norma cozinhar à noite. E em outubro de 1971, eles começaram a formar o grupo e precisavam de um nome, e o nome originou-se dessas colheitas de milho verde, passando então a chamar-se Grupo de Bolão Espigas. Dos fundadores do grupo, quatro deles ainda estão entre nós, sendo eles Pedro Freigand, Felix Scheidemantel Filho, Carlos Schlemper e Renato Lenzi”.

Primeiros integrantes dos Espigas nos anos 1970

Além dos fundadores, o presidente menciona outros nomes de membros mais antigos, sendo eles Dalcio dos Santos membro desde 1972, Idelfonso Bertoldi (1973), Elmo Bertoldi (1973), Mario Vieira e Roberto Seidel (anos 1980).

No ano de 1997, o grupo trocou de sede, passando a associar-se ao Clube de Caça e Tiro Frederico Donner, local onde acontecem os encontros até os dias atuais.

Loppnow disse que o grupo pretende preservar a história para se manter vivo no futuro, por isso os membros convidam os filhos e conhecidos para conhecer a modalidade. “Infelizmente os mais jovens não querem mais jogar a bola 23, que é um esporte ultrapassado. Mas o bolão eu diria que só faz amigo, pois não tem contato físico, não tem agressividade”.

Para Liesenberg, jogar bolão também é uma forma de sair de casa, deixar as tecnologias de lado e praticar uma atividade. “O nosso grupo ainda é bem ativo, tem bastante integrantes e deixo o convite para quem quiser participar e conhecer. Nós queremos manter viva essa atividade e não perder a tradição”, destacou.

Histórias marcantes

Segundo o presidente, o objetivo principal do grupo nunca foi o bolão, mas sim a confraternização entre os amigos. Mesmo assim, a equipe competiu em diversos torneios da região. “Criamos um intercâmbio entre os municípios vizinhos ao longo dos anos. Tínhamos um laço muito forte com Taió, Brusque, Blumenau, Ibirama, Pomerode e fazíamos todo ano um encontro no Paraná e eles também vinham para cá”, disse Loppnow.

Já para Liesemberg, da nova geração dos Espigas e que está há 12 anos no grupo, o que mais marca na história é a confraternização e a amizade. “Acredito que essa pandemia que passou mostrou o quanto é importante a gente ter amigos, fazer amigos e pode confraternizar”.

Além disso, também passaram pelo grupo alguns membros que se destacaram em competições e até participaram dos Jogos Abertos.

Como o intuito do grupo era também se divertir, eles realizaram, com as famílias e também só com os membros, viagens para o Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Gramado, Canela, Piratuba, Curitiba, Joinville, Marechal Candido Rondon e diversos outros lugares.


Pandemia

O presidente relata que todos foram pegos de surpresa pela pandemia da Covid-19. Os planos para comemorar o cinquentenário do grupo eram muitos, até foi realizada uma feijoada para arrecadação de fundos e a comissão que auxiliaria nas festividades também havia sido formada.

“Tínhamos programado para o começo do ano um torneio de bolão, o qual iríamos divulgar pela região. O encerramento desse torneio seria com a realização de um baile e também trabalharíamos muito forte no desfile do dia 12 de outubro, aniversário de Timbó, com carro alegórico característico, com uma cancha de bolão e também não deixando para trás o que é o nosso forte, uma costela fogo de chão e um chope”, completa Loppnow.

Porém devido às restrições da pandemia, a programação foi cancelada, mas Liesemberg ressaltou que o grupo pretende realizar ações alusivas no próximo ano. “A comissão de festividades continua para o próximo ano e inclusive a diretoria, pois temos o desejo de realizar as festas”, destacou.

Quanto aos encontros dos membros, o presidente frisou que quando da chegada da pandemia, os encontros foram paralisados, posteriormente passaram a retornar gradativamente. “De uns dois meses para cá começamos a intensificar mais, pois agora muitos já estão vacinados com as duas doses e todos estão mais confiantes. Estamos voltando aos poucos nos encontros nas terças-feiras. Hoje estamos em 25 integrantes, mas já passaram mais de 200 ao longo da história”, afirma.

Atual diretoria

Presidente: Siegfried Loppnow; Vice-presidente: Ditmar Krüger (in memorian), 1º secretário: Fabio Wolter; 2º secretário: Melvin Damann; 1º tesoureiro: Andre Vicente; 2º tesoureiro: Alceu Maas; Diretor social: Sergio Nones; Diretor técnico: Elmo Bertoldi e Benno Adam. Comissão de festejos: Adilson dos Santos, Luiz Liesenberg e Levi Liesenberg.

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