APROVAÇÃO CAI RÁPIDO
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Números da pesquisa DATAFOLHA, que batem com levantamentos internos do Palácio do Planalto, acenderam sinal amarelo no entorno de Jair Bolsonaro.
Com 32% de ótimo e bom, avaliação positiva do presidente é a pior desde 1990. No mesmo período de governo Collor tinha 36%; Fernando Henrique 48%; Lula 45% e Dilma 38%.
Sabe-se que Bolsonaro foi eleito em grande parte pelo anti-PT e não propriamente por admiradores e eleitores “de carteirinha” do atual presidente, e aqueles estariam insatisfeitos com os rumos dados nesses 100 primeiros dias.
Polêmicas como a demissão de Bebiano, interferência de seus filhos, vídeo pornográfico no carnaval, briga com árabes pela aproximação exagerada com Israel e com a imprensa e tuitagens exageradas, levaram a essa perda rápida de apoio, dizem analistas.
MENOS IMPOSTOS
Em evento realizado em Nova Iorque, Paulo Guedes voltou a reafirmar urgência da reforma da Previdência. Acha que o Congresso “entendeu que ela precisa mudar” e que só teremos crescimento expressivo no PIB após a sua aprovação por deputados e senadores.
Disse que em 3 ou 4 meses unificará 3 ou 4 impostos e que o caminho é a criação de um imposto único no país, simplificando nosso sistema tributário que onera sobremaneira nossas empresas.
Criou o quadro com e sem a reforma da Previdência, deixando claro que no segundo caso o caos nos aguarda.
MENOS BRASÍLIA
Falando a cerca de 4 mil prefeitos que foram a Brasília participar da 22ª Marcha de Prefeitos, ministro Paulo Guedes disse que é preciso tirar poder de Brasília e do próprio presidente da República. No passado, disse o ministro “se o presidente fosse torcedor do Corinthians, surgia um estádio para o time de futebol”. Citou também a indecente formação dos campeões nacionais, como JBS, com dinheiro fácil do BNDES.
AINDA A PREVIDÊNCIA
Falando novamente sobre Previdência Social, Paulo Guedes disse que a reforma tenta conter distorções e injustiças. Disse que 83% dos aposentados ganham menos que dois salários mínimos e que esses, os mais pobres, já se aposentam com 65 e 62 homens, entre homens e mulheres e pela reforma terão suas alíquotas de contribuição reduzidas dos atuais 8% para 7,5%.
O “GUERREIRO” BOTOU A MÃO
Ex-diretor da Odebrecht Fernando Luiz dos Santos Reis afirmou, em delação, que a empresa repassou ao ex-ministro José Dirceu 13 milhões de reais em propina no período compreendido entre 2008 e 2012.
O “Guerrilheiro” da planilha da empreiteira recebeu ainda propina sob forma de doação de campanha ao filho Zeca Dirceu porque, segundo Reis, a empresa queria “evitar possíveis prejuízos aos seus interesses empresariais” caso não “molhasse” a mão do “guerreiro do povo brasileiro”.
Números são assustadores e nos dão a noção do quanto se roubou nesse país nos 13 anos de petismo.