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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Estado confirma primeiro caso de dengue

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Estado confirma primeiro caso de dengue
Moradora de Chapecó foi picada pelo mosquito Aedes Aegypti e Saúde solicita apoio da comunidade pa …

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV

Foto: divulgação

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV
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TIMBÓ – Todas as secretarias de Saúde do Estado estão em alerta, desde sexta-feira, dia 12 de abril, quando a Secretaria de Estado da Saúde confirmou o primeiro caso de contágio de dengue em território catarinense, em 2013. Uma moradora de Chapecó foi picada pelo mosquito Aedes Aegypti em Santa Catarina.
Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde, até a data, Santa Catarina era o único estado do Brasil que não havia apresentado sequer um caso de contaminação autóctone, ou seja, contraída internamente. Todos os pacientes atendidos no Estado haviam sido infectados em outras regiões brasileiras.
O Estado mantinha esta condição apesar do aspecto geográfico, pois os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul têm essa doença como endemia, o que deixou Santa Catarina em uma posição de fragilidade.
De acordo com dados da Secretaria da Saúde, o município de Chapecó registra 759 focos do mosquito transmissor da dengue, número que representa metade dos focos detectados no Estado – realidade esta que preocupa o governo. A região central de Chapecó, que compreende uma área de 70 mil imóveis e abriga cerca de 75% da população, é a área mais preocupante.
Os profissionais da Saúde observam que o contágio de uma pessoa é sinônimo de alerta para a importância de se combater as larvas do mosquito. As secretarias de Saúde de todos os municípios devem intensificar os trabalhos de eliminação de recipientes que possam acumular água (dessa forma, é possível diminuir as possibilidades que o mosquito tem de se proliferar) e estruturação de atendimento médico aos possíveis casos de contaminação.
Mas apesar de todo o esforço, os agentes de saúde não conseguem ser eficazes sem o engajamento da população. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde orienta a população no sentido de eliminar qualquer recipiente que acumule ou possa acumular água – sobretudo as caixas-d’água, que devem estar vedadas; as calhas que, quando sujas, impedem a passagem da água e fazem com que o líquido se acumule; além de vasos de plantas e pneus. Somente o envolvimento de toda a sociedade catarinense pode eliminar a circulação viral.
 

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