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sábado, 28 de setembro de 2024

SUS terá primeiro medicamento para demência no Parkinson

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O Ministério da Saúde publicou na data de 21 de junho de 2024 a portaria que oficializa a incorporação da Rivastigmina ao Sistema Único de Saúde (SUS). Este medicamento é o único registrado no país para tratar pacientes com doença de Parkinson e demência.
Com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), o tratamento tem demonstrado eficácia no controle dos sintomas cognitivos associados à doença. Aproximadamente 30% das pessoas com Parkinson acabam desenvolvendo demência, uma condição até então sem tratamento medicamentoso disponível pelo SUS.

A demência provoca lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, além de sintomas como alucinações, delírios e apatia.
Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, destaca: “O envelhecimento da nossa população já é uma realidade. Com o Parkinson não tendo cura e afetando uma parcela significativa de brasileiros, é fundamental que o SUS ofereça acesso a tratamentos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes, seus familiares e cuidadores.”

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O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum globalmente, sendo menos frequente apenas que o Alzheimer, que já conta com tratamento disponível através da Rivastigmina na Rede Pública de Saúde. Estima-se que entre 100 e 200 casos de Parkinson ocorram a cada 100 mil pessoas acima de 40 anos, com um aumento expressivo após os 60 anos.

Atualmente, o SUS já oferece diversos tratamentos como medicamentos, fisioterapia, além de implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral, todos visando retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas.

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