Durante o VI Fórum Novo Saneamento, o Governo de Santa Catarina, por meio da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), destacou a regionalização do saneamento como prioridade da gestão atual. O objetivo é ampliar a coleta e o tratamento de esgoto com segurança jurídica, eficiência e escala, garantindo maior acesso à população.
Edson Moritz, presidente da CASAN, e Topázio Neto, prefeito de Florianópolis e presidente da FECAM, reforçaram que a regionalização é fundamental para preparar o setor à entrada de investimentos privados a partir de 2027. “A regionalização abre portas para o capital privado e é essencial para atingir as metas de esgotamento sanitário previstas no Marco Legal do Saneamento até 2033”, afirmou Moritz.
O modelo prevê forte participação dos municípios na governança regional, com liderança da FECAM e envolvimento direto na definição de projetos, modelagens e critérios de aplicação de recursos. A expectativa é aprovar uma lei de regionalização em 2025, baseada em experiências nacionais, garantindo transparência, competitividade e um ambiente republicano para operadores públicos e privados.
Com a consolidação da regionalização, Santa Catarina projeta investimentos de até R$ 50 bilhões na próxima década, necessários para alcançar a universalização do saneamento.
O Fórum Novo Saneamento reúne especialistas, gestores públicos, investidores e operadores para discutir soluções do setor no Brasil. O evento aborda temas como reforma tributária, tarifas sociais, regulação de contratos, inovações tecnológicas e novos modelos de gestão, oferecendo estudos de caso e experiências práticas para enfrentar os desafios municipais, incluindo drenagem urbana e resíduos sólidos.
