O réu foi condenado a mais de 17 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver em Indaial, após julgamento em júri popular realizado no dia 16 de setembro. O crime ocorreu em 1º de setembro de 2024, no bairro Rio Morto, e teria sido motivado por uma dívida da vítima, um homem de 29 anos, com o acusado de 24 anos.
Na noite do crime, por volta das 20h30min, o réu disparou contra o peito da vítima, que estava sentada e desarmada em sua residência. No dia seguinte, ele transportou o corpo até uma área em Pouso Redondo e o enterrou em uma cova de aproximadamente 70 centímetros, em um terreno de sua família, tentando ocultar o assassinato. A polícia encontrou o corpo dez dias depois.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, apresentou a denúncia. Durante o júri, o Promotor de Justiça Thiago Ferla sustentou a acusação e reforçou o compromisso da instituição com a defesa da vida. “Foi uma atuação firme e técnica que permitiu comprovar a autoria e a materialidade do crime. Essa condenação é importante não apenas para a memória da vítima, mas também para a sociedade, que precisa confiar que crimes dessa gravidade não ficarão impunes”, afirmou.
A Justiça fixou pena de 16 anos de prisão pelo homicídio qualificado: por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e mais um ano e dois meses pela ocultação do cadáver, totalizando 17 anos e dois meses em regime inicial fechado. Além disso, determinou o pagamento de indenização mínima de R$ 20 mil aos familiares da vítima. O condenado seguirá preso no Presídio Regional de Blumenau.