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domingo, 20 de outubro de 2024

Turistas conhecem a história do Vale Europeu

Data:

Turistas conhecem a história do Vale Europeu
Pontos turísticos,
locais históricos e gastronomia típica, foram apresentados
aos mais
de 36

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV

Foto: fotos: ELISABETH GERMER/JMV

 CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV

 
TIMBÓ – O Vale Europeu e suas alternativas de turismo estão sendo um dos principais atrativos para as férias de verão. Na última semana, o município de Timbó recebeu através da guia turística, Elisabeth Germer, 36 turistas vindos das cidades de Piracicaba, São Paulo, São Luiz do Maranhão, Rio de Janeiro e Curitiba. Segundo Elisabeth, o grupo veio para o Vale Europeu com o objetivo de conhecer a região e suas maravilhas. “Para encantar ainda mais os visitantes realizamos o Circuito do Vale Europeu e apresentamos a eles locais e recantos onde a forte influência dos imigrantes do velho continente pode ser explorada com alegria, onde a natureza caprichada também dá o tom”, destaca ela ao comentar que os turistas tiveram a oportunidade de conhecer casinhas de estilo enxaimel, vinhedos, culinária típica local, além de uma magnífica paisagem bucólica com lindas cachoeiras, cascatas e lugares dos mais encantadores possíveis. 
A guia turística relata que também levou o grupo, sendo a maioria pessoas com uma certa idade, para lugares históricos como a Igreja Matriz, em Rio dos Cedros, a Igreja Matriz, em Indaial, a ponte dos Arcos, de Indaial, bairro Industrial e Igreja do Relógio, em Timbó, passando por lugares especiais até chegar em Rodeio. Nestas visitas, a guia relatou aos visitantes a história da fundação de cada município, as principais indústrias que são responsáveis pela geração de renda, lembrando das mais antigas e que não existem mais hoje, como as mais novas que conquistaram o seu espaço no mercado.
Entre os pontos de visitação que chamou mais a atenção do grupo, destaque para a cidade mais alemã do Brasil, Pomerode. Situada na região do Médio Vale do Itajaí, conhecida como “Vale Europeu”, ela foi beneficiada pela herança cultural dos colonizadores, mantida de geração a geração através da língua, dos costumes, da arquitetura, da dança, da música e de uma variada e deliciosa gastronomia. Na passagem pela cidade mais alemã do Brasil, não há como deixar de realizar um passeio com os carros de mola conduzidos a cavalo, com decoração típica. Impossível também é não ceder às tentações da culinária local. Aproveite para apreciar as delícias da mesa, como as cucas, doces, o chope artesanal e o famoso marreco recheado. As atrações são muitas e não faltam opções para quem visita a cidade de Pomerode.
Além dessas atrações, agora a cidade mais alemã do Brasil também apresenta através do Circuito do Vale Europeu, implantada pelo Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi) a Rota do Enxaimel. Em um percurso de 15,1quilômetros está concentrado o maior número de edificações na técnica enxaimel existente no município. São cerca de 50 construções genuínas, dispostas ao longo do inigualável cenário bucólico da localidade de Testo Alto. Inclusive, as belas paisagens do trajeto rural fazem parte do conjunto de bens tombados em nível federal pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico (Iphan). O caminho era usado como antiga rota comercial, interligando Pomerode a Jaraguá do Sul, quando ainda não havia rodovia de acesso entre os municípios. Assim, junto às belezas naturais e arquitetônicas do trecho, o visitante pode experimentar o contato com o modo simples e tranquilo dos moradores.
Na Rota do Enxaimel, se encontram exemplos da história local, como a Casa Wachholz, a mais antiga casa enxaimel da localidade; de expressões da tradição dos clubes de Caça e Tiro e até mesmo da forte religiosidade pomerodense, como um dos mais antigos cemitérios da cidade, junto à Igreja de Testo Alto.
O percurso da Rota Enxaimel inicia no Portal Norte seguindo para a Casa Haut, Casa do Agricultor, Casa Strutz, Antigo Salão Belz, Clube de Caça e Tiro XV de Novembro chegando até a Casa Zumach, passando pelo antigo Cemitério Testo Alto e finalizando na Casa Wachholz.
De acordo com Elisabeth, após visitar Pomerode o grupo passou por Rio dos Cedros, Timbó, Indaial e seguiu até Rodeio, onde aproveitou para degustar pratos da gastronomia típica local. 
 
 
Vale das Trutas
Um dos pontos de visitação em Rodeio, foi o Vale das Trutas, um recanto natural. Um ambiente rústico, onde foi possível saborear pratos exclusivos à base de trutas defumadas, ao forno, fritas e filé de trutas com amêndoas. Localizada na rua Tifa Paes, em Rodeio, o Vale das Trutas iniciou suas atividades no ano de 1996, quando a ideia principal era apenas a criação de trutas da espécies  arco-íris, devendo assim, trabalhar com o pesque-pague e a distribuição de peixes a outros criadores de trutas. De acordo com a proprietária do local, Andréa Cordeiro Theilacker, como se trata de um sítio amplo, com área verde e com algumas construções antigas, surgiu a ideia de criar ali um restaurante, o que hoje é a principal atividade da empresa.
O Restaurante atende de terça-feira a domingo, quando é servido almoço das 12 às 14h; jantar de terça-feira a sábado das 19 às 22 horas, sempre é priorizado a reserva feita antecipadamente pelo cliente.
O cardápio conta com uma das espécies mais apreciadas em todo o mundo por sua carne de sabor extremamente intenso, a truta: pouco explorada pelos restaurantes catarinenses, tornando o Vale das Trutas um dos únicos do Estado a explorar exclusivamente este peixe.
O cardápio é apresentado da seguinte forma: filé de truta com amêndoas; filé de truta com alcaparras e champignon; truta frita; ao forno; defumada; napolitana; com tomate seco e azeitona; com frutas; ao alho e óleo; com alecrim e, patê de truta. Todos os pratos têm como acompanhamento arroz, polenta frita, batatas, pão caseiro, pirão de truta e saladas. 
Andréa informa que o Restaurante possui uma cozinha equipada dentro das normas exigidas pela Vigilância Sanitária, para a preparação e apresentação de seus pratos, estacionamento amplo, banheiros individuais e uma área confortável para atender os apreciadores da especiaria aquática.
O cliente tem acesso aos tanques de criação da truta, podendo assim, entender os processos pelo qual este peixe é submetido e assimilar a qualidade do produto comercializado e servido à mesa do restaurante.
 

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