A Primeira Semana da Consciência Negra de Timbó marcou um novo capítulo na história do município ao abrir, de forma permanente, o diálogo sobre equidade racial, racismo e representatividade. Com a mensagem “Não tem volta. A discussão está aberta.”, a programação encerrou seus encontros ao reforçar que o tema passa a integrar a agenda pública da cidade.
Durante a Primeira Semana da Consciência Negra de Timbó, a comunidade participou de rodas de conversa, apresentações culturais, música, capoeira e momentos de troca sobre identidade, história e pertencimento. O evento reuniu pesquisadores, artistas, lideranças comunitárias, estudantes e representantes da sociedade civil em um espaço plural e participativo.
Os debates mostraram que a temática racial exige continuidade e compromisso. A proposta central da Semana foi transformar reflexão em ação e garantir que o enfrentamento ao preconceito siga presente nas políticas públicas, na educação e nos espaços culturais do município.
Um dos pontos altos da programação foi o lançamento do Coletivo Naipô, iniciativa que surge com a missão de fortalecer a luta antirracista em Timbó. O grupo deve atuar com ações educativas, culturais e sociais voltadas à valorização da população negra e ao combate das desigualdades raciais.
Para a idealizadora do coletivo, Juliana Santos Cleto, a criação do Naipô simboliza um novo ciclo. “Essa discussão não será mais silenciada. Ela passa a ocupar seu espaço de direito na cidade”, destaca.








