A Exposição Temporária “Imigração Alemã e a Memória da Música de Timbó” presta homenagem aos 200 anos de Imigração Alemã no Brasil. Esta exposição, organizada pela responsável pelo setor de Gestão Documental e Administrativa do Museu da Música, Cleonice Rodrigues Godois Lacerda, convida todos a celebrar este marco histórico.
“Venha celebrar conosco os 200 anos de Imigração Alemã no Brasil através da Exposição Temporária ‘Imigração Alemã e a Memória da Música de Timbó’. Esta mostra é uma vibrante homenagem aos povos germânicos que deixaram sua marca indelével no Vale do Itajaí, trazendo consigo não apenas sua cultura rica e diversificada, mas também um legado musical que ressoa até os dias de hoje. Ao explorar a trajetória da imigração alemã, mergulhamos em histórias fascinantes e feitos notáveis desses colonizadores que ajudaram a moldar a identidade e o desenvolvimento da região. Desde a fundação de vilarejos até a preservação de tradições, cada aspecto da vida dos imigrantes é cuidadosamente destacado nesta exposição, oferecendo aos visitantes uma visão abrangente e perspicaz desse capítulo crucial na história do Brasil.”
Cleonice enfatiza ainda que “além disso, concentramo-nos na riqueza da música trazida pelos colonos alemães, especialmente em Timbó. Exploramos como a música não só serviu como uma forma de expressão cultural, mas também como uma ponte entre o passado e o presente, conectando gerações e preservando a identidade de um povo. Desde canções folclóricas tradicionais até composições contemporâneas inspiradas na herança alemã, cada nota ressoa com o espírito vibrante e a vitalidade dessa comunidade única.”
A profissional observa que “esta exposição não só celebra o passado, mas também olha para o futuro, reconhecendo o papel crucial que a imigração alemã desempenhou e continua a desempenhar na formação da sociedade brasileira. É uma oportunidade imperdível para mergulhar na história, na cultura e na música que fazem do Vale do Itajaí um lugar verdadeiramente especial. Junte-se a nós nesta jornada inesquecível através do tempo e da melodia. A Exposição e as apresentações dos grupos fazem parte da Programação do Aniversário de 20 anos do Museu da Música e da programação da 22ª edição da Semana Nacional de Museus.”
Sobre os Grupos
Do vínculo familiar surge o Familienchor Ziel – Coral da Família Ziel, criado pelo idealizador do Museu da Música. Este grupo, movido pelo amor e pela paixão pela música, reúne-se para compartilhar não apenas harmonias vocais, mas também momentos de conexão e união. As reuniões do Coral não são apenas sobre a prática musical, mas também sobre fortalecer os laços afetivos que os unem. Enquanto afinam seus instrumentos e vozes, compartilham risadas, histórias e memórias, criando uma atmosfera de calor e camaradagem que vai além das partituras.
Embora sejam um grupo amador, dedicam-se a aprender novas músicas e aperfeiçoar suas performances. Cânticos sacros simples, cânones cativantes e outras peças musicais enriquecem o repertório do coral, proporcionando-lhes uma oportunidade de explorar diferentes estilos e expressões.
Eventualmente, o Coral da Família tem a chance de compartilhar sua música com um público mais amplo. Seja em cultos religiosos, onde suas vozes ressoam em louvor e adoração, ou em eventos familiares, onde suas melodias acompanham momentos de celebração e reflexão, o coral leva consigo não apenas suas músicas, mas também o amor e o calor da família que os inspira.
Assim, o Coral da Família transcende as fronteiras da música, tornando-se um símbolo vivo da união, da harmonia e do amor que fortalecem os laços familiares. Em cada nota cantada, em cada acorde tocado, ecoa o vínculo indissolúvel que une esses membros, criando uma sinfonia de afeto que perdura para além das partituras e dos palcos.
Já o Volkstanzgruppe Blauer Berg, Grupo de Danças Folclóricas Morro Azul, recebeu este nome em homenagem a um dos pontos turísticos da cidade de Timbó, o Morro Azul. O grupo foi fundado em 12 de agosto de 1991 pela iniciativa de jovens, com o intuito de manter viva a tradição dos antepassados e resgatar os costumes da cultura alemã através da dança. Recentemente, o grupo celebrou seu 32º aniversário com um evento especial, onde lançaram o livro “Blauer Berg 30 anos”, que narra a história e trajetória do grupo ao longo das décadas.
