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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Santa Catarina é o estado com menor participação no Programa Bolsa Família

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Pesquisa mostra que 18,7% dos domicílios brasileiros têm beneficiários do Bolsa Família, enquanto em Santa Catarina percentual é de apenas 4,4%

Santa Catarina é o estado brasileiro com menor participação no Programa Bolsa Família, do Governo Federal. Enquanto a média brasileira aponta que 18,7% dos domicílios brasileiros têm beneficiários do programa, em Santa Catarina este percentual é de apenas 4,4%. A divulgação dos dados ocorreu nesta quinta-feira, 8, pelo IBGE e mostra um raio-x do rendimento domiciliar brasileiro.

Conforme a pesquisa, o estado catarinense possui 2,8 milhões de domicílios, sendo que cerca de 123 mil (4,4%) registram recebimento de valores do Bolsa Família. Já no Brasil são 79,1 milhões de domicílios, sendo que 14,8 milhões (18,7%) possuem beneficiários do programa. Os dados são referentes ao rendimento médio domiciliar obtido ao longo de 2024.

O governador Jorginho Mello avalia o desempenho catarinense de forma positiva. “Santa Catarina está fazendo o dever de casa, atraindo investimentos, apostando no empreendedorismo, investindo na infraestrutura, na educação e em tantas áreas. Isso tudo para estimular a nossa economia e garantir a geração de melhores oportunidades para as pessoas. Não é por acaso que temos o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país”, afirma.

Em 2024, Santa Catarina registrou uma leve retração na participação do programa. O percentual caiu de 4,5%, calculado em 2023, para 4,4% no ano passado. No âmbito nacional também houve queda, sendo que a participação de domicílios no Programa Bolsa Família caiu de 19% em 2023 para 18,7% na mesma comparação.

“Os programas sociais são importantes para garantir o sustento das famílias mais carentes. No entanto, a geração de emprego ainda é a melhor política para inclusão social. Por isso o Governo de Santa Catarina tem apostado no estímulo à economia e na formação profissionalizante. E tem dado resultado. Geramos mais de 60 mil empregos formais em 2025 e somente o Sine tem mais de 7 mil vagas em aberto”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.  

Santa Catarina é o estado com menor participação de programas sociais na renda dos domicílios

Santa Catarina é o estado com a menor participação percentual de programas sociais do governo na renda média do domicílio. Enquanto na média brasileira a participação dos programas sociais na renda é de 3,8%, em Santa Catarina o percentual é de apenas 1%. 

O estado catarinense lidera e na sequência estão São Paulo (1,7%), Distrito Federal (1,8%) e Paraná (1,9%). Na outra ponta da lista estão Maranhão (10,8%), Ceará (10,2%), Pará e Piauí (ambos com 9,7%).

Conforme o IBGE, a renda domiciliar em Santa Catarina (2024) é formada por:

  • Rendimento do trabalho: 79,3%
  • Outras fontes: 20,7%
    Aposentadoria e pensão: 15,4%
  • Programas sociais do governo: 1%

Rendimento médio em Santa Catarina cresceu 12% em um ano

A pesquisa do IBGE também avaliou a variação do rendimento médio domiciliar per capita. O estado registrou uma alta de 12%, pulando de R$ 3.203 para R$ 3.590 na passagem de 2023 para 2024. O acréscimo é de, portanto, R$ 387.

Santa Catarina tem o quarto maior rendimento do país. O primeiro lugar é do Distrito Federal, com R$ 5.147. São Paulo aparece em segundo, com R$ 3.785, e Rio de Janeiro em terceiro com R$ 3.618. Vizinhos da região Sul, Paraná e Rio Grande do Sul (ambos com R$ 3.571) têm o quinto maior rendimento médio. A média brasileira é de R$ 3.057.

Os dados desta notícia compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Rendimento de Todas as Fontes 2024, do IBGE.

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