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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

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REFÉM DAS 4 RODAS

REFÉM DAS 4 RODAS

BATCH

Pacote de bondades do Governo aos caminhoneiros deixa consignado medo de que uma nova greve da categoria possa parar o país, menos de um ano do último movimento, que trouxe consequências deletérias à nossa já cambaleante economia.

Mostrando-se de certa forma “refém” da categoria, presidente Jair Bolsonaro deveria aproveitar o receio para incrementar o fomento de outros modais, tirando do rodoviário a primazia no transporte de cargas no Brasil.

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OPORTUNISMO SEM RUMO

Insatisfeito com os rumos partidários, notadamente pelo aparecimento de denúncias de irregularidades envolvendo candidaturas laranjas, Jair Bolsonaro estuda possibilidade de deixar o PSL.

Deixaria órfãos aqueles que por oportunismo filiaram-se ao partido no afã de elegerem-se na rasteira de um possível sucesso do seu governo.

Não são poucos os que estão de olho em prefeituras nas eleições do ano que vem nessa esteira. Caso o presidente realmente deixe a sigla, deixá-los-ia de “pincel na mão”.

O MINISTRO E AS LARANJAS

Se por um lado, se pensa em mudar de partido por estar indignado com o “laranjal do PSL”, Bolsonaro parece não se incomodar com as denúncias cada vez mais graves contra seu ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio, ex-presidente do partido em MG e que agora foi até acusado de ter ameaçado de morte uma deputada. Deveria aproveitar essa indignação e demiti-lo, ou, pelo menos afastá-lo para que se defenda longe do primeiro escalão do Governo. Quem foi eleito com base no combate à corrupção não pode ter tão perto de si um auxiliar tão tóxico.

SÓ O PLENÁRIO SALVA

Resta ao plenário do STF a função de tentar salvar a instituição do vexame causado pela decisão de Alexandre de Moraes ao impor censura à “O Crosué” e “O Antagonista”. Direção de ambos já peticionou ao pleno da Corte para que se manifeste acerca da decisão no mínimo teratológica do ministro em defesa de Dias Tófoli.

Liminar afrontou a quase totalidade do Capítulo V da Constituição que trata da Comunicação Social e seus aspectos de liberdade de imprensa e expressão.

Caberia à Tófoli, caso tenha se sentido ofendido pela reportagem que o considerou “o amigo do amigo do meu pai” processar a publicação, pedindo as reparações cabíveis, e não de pronto, por intermédio do colega Moraes, impor a censura típica de regimes ditatoriais.

Maioria do Supremo, por certo, não concorda com essa decisão “monocrática de quatro mãos” e por certo ao ser chamada manifestar-se-á pela manutenção da liberdade de imprensa.

Fato não contribui em nada para melhorar a imagem do STF junto à opinião pública, já arranhada pelas exposições demasiadas e decisões no mínimo questionáveis da Suprema Corte no passado recente.

CENTRÃO AINDA NÃO

ENTENDEU

O “Centrão” anda mais “centrão” do que nunca. O bloco de deputados que ainda não chegou à conclusão de que os tempos do “toma lá, dá cá” terminou, juntou-se à oposição e postergou para a semana que vem a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça.

Pelo jeito será preciso um novo “banho de urna” daqui há alguns anos para que os fisiologistas de sempre passem a enxergar o novo Brasil que os brasileiros pediram a partir das eleições do ano passado.

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