O presidente do PL de Timbó, Jean Schütz, atual secretário parlamentar no gabinete da deputada estadual Ana Campagnollo (PL), realizou uma visita ao JMV nesta semana, ocasião em que avaliou o momento político do país e de Santa Catarina. Anteriormente integrante do primeiro escalão do Governo Flávio Buzzi (PL/Timbó), Jean aceitou o convite da deputada e está auxiliando na coordenação política do gabinete da parlamentar no Vale do Itajaí. Sua principal atividade é organizar a agenda da deputada nos municípios da região, além de agendar visitas de lideranças regionais ao gabinete na Alesc.
O trabalho no gabinete de Ana Campagnollo não afasta Jean de suas atividades no comando do partido local. Nesta semana, ele se reuniu com os vereadores da bancada do PL de Timbó, deliberando sobre projetos a serem encaminhados junto ao Estado, via gabinete da deputada na Alesc. Jean também foi selecionado pela liderança estadual do PL para integrar um seleto grupo de lideranças de direita que fará um curso em Minas Gerais, com a presença do deputado federal e ícone da nova geração de políticos nacionais, Nikolas Ferreira.
Jean também destacou que mantém contatos com os prefeitos da região, especialmente os filiados ao partido, como Flávio Buzzi – Timbó, Silvio César da Silva – Indaial, Jorge Stolf – Rio dos Cedros e Rafael Ramtun – Pomerode, que recebem atenção especial da deputada Ana. Jean ressalta que todos os municípios têm acesso à deputada, independentemente de partido. Nos próximos dias, o governador Jorginho Mello também deve visitar municípios da região, com agenda prevista para incluir cidades como Timbó e Indaial. O roteiro será divulgado nos próximos dias, segundo Jean.
Situação Nacional
Jean esteve presente na manifestação realizada em Indaial, no final de semana, e afirmou que o movimento é necessário para pressionar o Congresso Nacional em relação aos projetos de anistia e à instalação do processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Jean, que é advogado, afirmou que as sentenças contra os manifestantes do dia 8 de janeiro de 2023 são desproporcionais aos atos ocorridos, os quais, embora lamentáveis, não representaram uma tentativa de golpe de Estado.
Para Jean, as ações foram atos de vandalismo, e há sérias suspeitas de que alguns depredadores tenham sido infiltrados com o objetivo de inflamar os manifestantes. De qualquer forma, ele acredita que as punições devem ser individualizadas e proporcionais ao ato de cada envolvido. Sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, o líder do PL local vê uma série de arbitrariedades, especialmente no rito processual, no qual o ministro que se declara vítima é o mesmo que preside o inquérito, relata a denúncia e decide sobre a prisão. Esse é o motivo que levou a oposição a pedir a instalação do processo de impeachment, concluiu Jean.
