Nesse contexto, a Fecomércio de Santa Catarina conclama o Poder Executivo federal a perseverar no caminho da conciliação, com o objetivo de reduzir os danos econômicos e evitar a adoção de novas sanções contra o Brasi
As medidas anunciadas pelos governos do Brasil e de Santa Catarina para mitigar os efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos às exportações brasileiras são relevantes, especialmente no curto prazo. Ações como a postergação do recolhimento de tributos, a criação de linhas de crédito com juros subsidiados e a compra de parte da produção contribuem para o fortalecimento do caixa dos setores mais impactados e, consequentemente, para a manutenção de empregos neste primeiro momento.
É fundamental ressaltar, contudo, que essas são medidas paliativas. A redução dos prejuízos econômicos no médio e no longo prazo depende de fatores mais complexos, como a diversificação de mercados compradores e a efetividade das negociações diplomáticas com o governo norte-americano.
Nesse contexto, a Fecomércio de Santa Catarina conclama o Poder Executivo federal a perseverar no caminho da conciliação, com o objetivo de reduzir os danos econômicos e evitar a adoção de novas sanções contra o Brasil. Os Estados Unidos são o principal destino das exportações catarinenses, e Santa Catarina está entre os estados mais impactados pelo tarifaço. Este é um momento que exige serenidade e a priorização dos interesses dos brasileiros e catarinenses, acima de disputas políticas.
Fecomércio de Santa Catarina
Por Vanessa Karine Menegassi
Fonte: Fecomércio