Uma simples abertura de dois milímetros na tubulação de uma casa pode fazer desperdiçar mais de 135 mil litros de água em um mês, comprometendo o abastecimento e a estrutura hidráulica da residência. Esse problema pode ser um dos principais vilões do aumento repentino no valor da fatura de água, conhecido como vazamento oculto residencial. Por isso, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) atende a diversos municípios no Médio Vale do Itajaí, incluindo: Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial, Rio dos Cedros e Rodeio, orienta os consumidores para que fiquem atentos e façam testes para verificar a origem dos vazamentos.
Um dos locais mais comuns de vazamento fica próximo às cisternas e caixas d’água, no chamado extravasor ou ladrão. Para verificar se há realmente um vazamento, a recomendação é que sejam fechados o registro e as torneiras e que a boia seja totalmente presa, impedindo a entrada de água no local. Se ainda assim o nível de água baixar em apenas uma hora, é sinal de que pode haver um vazamento na casa.
Outro teste bastante simples pode ser feito no vaso sanitário. Basta depositar um pouco de cinza fina no local. Se a cinza não ficar depositada no fundo do vaso, é sinal de que existe vazamento na válvula ou na caixa de descarga.
Um último teste pode ser feito a partir do hidrômetro. Primeiro, é preciso manter aberto o registro do cavalete, ao mesmo tempo em que se fecha todas as torneiras do imóvel e de boias das caixas. Os banheiros também não podem ser utilizados durante esse período. Se em uma hora os mostradores menores do hidrômetro se movimentarem mesmo assim, pode haver vazamento na rede interna do imóvel.
Em nota a chefe da Divisão de Perdas e Eficiência Operacional, Sheila Kusterko, observa que: “constatado algum vazamento, a Companhia orienta que o consumidor procure um especialista para que seja feito o conserto o mais rápido possível. Desta forma, o seu dinheiro não vai pelo ralo junto com a água”.