A noite de quinta-feira, 11 de julho, tinha tudo para ser um grande espetáculo de futebol. Em quadra a Associação Timbó Futsal enfrentava a Apama Futsal, de Blumenau.
Faltando 8 minutos para o término da partida o jogo foi paralisado, pois um dos árbitros da Federação Catarinense de Futebol de Salão que estava conduzindo a partida foi alvo de injúrias racistas de alguém presente no público do ginásio. A Polícia Militar foi acionada.
Em uma nota de repúdio a Associação Timbó Futsal se pronunciou sobre o ocorrido, confira:
Na noite desta quinta-feira, 11 de julho, durante a partida entre Associação Timbó Futsal e Apama Futsal, válida pelo Estadual Sub-17, um dos árbitros da Federação Catarinense de Futebol de Salão que estava conduzindo a partida foi alvo de injúrias racistas de alguém presente no público do ginásio.
No momento do ocorrido, faltando 8 minutos para o término da partida, a mesa de arbitragem seguiu o protocolo, paralisando o jogo e entrando em contato com a Polícia Militar de Timbó, para prosseguir com as ações cabíveis sobre o caso.
Como responsável pelo mando de jogo, a Associação Timbó Futsal seguiu as orientações da equipe de arbitragem, auxiliando nos trâmites após o ocorrido. O envolvido neste caso foi identificado no ato e, com a PM presente no ginásio, foi elaborado o Boletim de Ocorrência mediante o relato do árbitro.
A ATFEC repudia veementemente qualquer ato de descriminação racista. Queremos expressar nossa solidariedade com o profissional de arbitragem envolvido neste caso lastimável.
Entre os principais pontos que a ATFEC defende, está o respeito, seja com atletas, comissão técnica e também com a arbitragem.
RACISMO NÃO!
A redação do Jornal do Médio Vale, entrou em contato com o comandante da Polícia Militar de Timbó, major Fábio Verdasca de Luca, ele informou que, foi feito um Boletim de Ocorrência, e encaminhado a Polícia Civil. O autor da injúria não foi preso, pois ele não estava mais no local quando a guarnição chegou.
Será feito um inquérito pela polícia civil, ouvindo o depoimento das partes envolvidas e por fim o Delegado faz o relatório indiciando ou não o suspeito de racismo. Posteriormente o inquérito é encaminhado para Ministério Público.