Esporte ganha protagonismo no Legislativo
Ele fez do mar, a sua razão de viver. A importância do esporte para o atleta olímpico, velejador Bruno Fontes (44), está por toda a parte, como por exemplo, na academia particular construída no quintal da casa de sua mãe, local onde passou toda a infância, no bairro Pantanal, na capital catarinense. Ou fica mais evidente na estante de troféus de peso, coroados com a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, além de quatro títulos sul-americanos e sete títulos brasileiros.
A vida esportiva de Bruno é referência e exemplo de dedicação para as futuras gerações de velejadores brasileiros. Em Paris, Bruno participa pela terceira vez das Olimpíadas, com passagens em Pequim, em 2008 e em Londres, em 2012. E dessa vez, o desejo compartilhado com a família, em especial a mãe, dona Ana, é o de conquistar a única medalha que ainda falta para a sua coleção.
Humilde, Bruno acredita que o mais importante é encerrar a sua carreira participando de mais um momento único do esporte mundial.
“Estou tendo a oportunidade de encerrar a minha carreira com uma medalha inédita, já que tenho todos os títulos. Feliz é aquele que pode lutar até a última chance pelos seus sonhos e eu estou muito feliz e grato por isso”, reconhece Bruno.
O velejador mais experiente da equipe olímpica do Brasil, pela categoria ILCA 7, reconhece que a presença de sua família foi fundamental para todas as suas conquistas pessoais e profissionais. Bruno é paranaense de nascimento, mas catarinense por adoção.
Chegou a Santa Catarina com apenas um ano de idade. E o amor pelo mar virou profissão e missão. “Um legado de uma vida inteira dedicada à superação”, avaliou.
Bruno Fontes é um dos 277 atletas convocados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que participa, a partir desta sexta-feira ( 26) em Paris, da cerimônia de abertura da 33ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna. Deste total de 277 atletas, 11 representam Santa Catarina.
Relação de catarinenses que participam das Olimpíadas em Paris
Bruno Fontes (Vela)
Tainá Hinckel (surf)
Rosamaria (vôlei),
Raquel Cristina Kochhann (rugby), primeira atleta brasileira na história olímpica a disputar os Jogos após se recuperar de um câncer
Pedro Barros (skate)
Matheus Corrêa (marcha atlética 20km)
Isa Pacheco (skate)
Geovana Meyer (tiro esportivo)
Eliane Martins (salto em distância),
Djenyfer Arnold (triatlo)
Bruna Alexandre (tênis de mesa), 1ª atleta paralímpica brasileira a ir para as Olimpíadas
Protagonismo
A importância do esporte como agente transformador de vidas em Santa Catarina inspirou o Parlamento catarinense a abraçar efetivamente essa causa, liderando o debate a respeito da adoção de políticas públicas voltadas para o esporte no Estado, por meio dos pilares do segmento como a valorização do atleta, do esporte educacional, da inclusão social e da gestão pública de excelência.
Entre as ações do Parlamento neste sentido, está a instituição da Comissão de Esportes e Lazer, que foi desmembrada de outro colegiado permanente em 2023, para tratar exclusivamente de pautas relacionadas ao esporte.
Em nove meses de desmembramento, o colegiado debateu dezenas de projetos. Alguns deles viraram lei em Santa Catarina, como a 18.860/2024, que institui o Dia Estadual de Combate ao Racismo no Esporte, em 21 de maio e a lei 18.820/2024, que criou o Programa Esporte na Melhor Idade no âmbito do Estado de Santa Catarina.
Agência Alesc
