Ação para incentivar o combate ao Aedes aegyti
Centro de Educação Infantil realiza atividades com alunos do Pré-Escolar para conscientizar sobre …
Clarice Graupe Daronco / JMV
RIO DOS CEDROS – Visando oferecer à criança a oportunidade de construir, de forma ativa, conhecimento de tudo o que a cerca, principalmente do ambiente onde vive, afim de desenvolver habilidades que lhe permitam organizar mentalmente as informações recebidas a professora Luizita Lenzi desenvolveu uma ação diferenciada com os alunos da Turma do Pré- Escolar Integral 1, do Centro de Educação Infantil (CEI) Isabel Longo.
Segundo informações da professora os alunos encontram-se em uma fase de interação e troca de ideias que socializam com os saberes, tornando a aprendizagem significativa. “Por isso criamos o projeto: Combate ao Mosquito da Dengue. Um mosquito não é mais forte que um país inteiro”, explica a professora ao comentar que o projeto surgiu diante da polêmica de grande repercussão mundial, sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Então, resolvi criar estas atividades, pois os alunos poderão ajudar a sensibilizar a comunidade, com atitudes simples e necessárias ao combate destas doenças”, relata ela ao afirmar que desenvolver um projeto sobre a Dengue é uma prática social real que, além de conscientizar acerca do problema, amplia o conhecimento de mundo desenvolvendo habilidades e capacidades de ordens: física, cognitiva, afetiva, estética, ética e de relações interpessoais.
O projeto, segundo a professora, teve por objetivo: oportunizar vivências significativas, integrando as áreas do conhecimento, realizando trabalho sistemático de conscientização e prevenção a dengue.
Entre as atividades desenvolvidas destaque para: Sondar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema em questão, através de conversa informal, com todos sentados “em rodinha”. Lançar questões: Quem sabe que bichinho é esse? (Mostrar imagem do Aedes aegypti); Ele transmite uma doença chamada Dengue. Quem já ouviu falar? Quando? Onde? Quem falou? “O projeto também permitiu que os alunos se expressassem contando suas experiências, relatando seus conhecimentos a respeito. Aumentar as perguntas de acordo com a conversa, interesse dos alunos. Listar num cartaz os conhecimentos prévios e em seguida, foram sondadas as dúvidas provisórias dos alunos: O que ainda não sabemos sobre a Dengue e temos curiosidade de saber?”, explica a professora ao informar que buscou-se integrar os pais e/ou responsáveis no projeto, pedindo que ajudem pesquisando materiais interessantes para enriquecer o trabalho.
O material para a realização do projeto teve desde a contação de histórias, de como é transmitida a Dengue, além de brincadeiras, como cuidar de uma boneca que está “dengosa” – quais são os sintomas e como tratar. “Na linguagem oral e escrita foram realizadas: Rodas de conversa; Estudo da letra D – identificar através de pesquisas em jornais e revistas velhas, falar outras palavras que iniciam com D, nomes de alunos que iniciam com D, escrita espontânea da letra, identificar e escrever em maiúscula e minúscula; Natureza e Sociedade: Representar através de desenhos e brincadeiras noções de prevenção a Dengue e ampliar noções de higiene e saúde a partir dos estudos sobre sintomas e efeitos da Dengue”.
Já na parte de Artes Plásticas, foram criadas dobraduras e máscaras do mosquito e desenhos e pinturas relacionadas ao tema; O projeto envolveu ainda Música e Movimento: Cantar, dançar e dramatizar com base no tema em questão; Desafiar os alunos a serem multiplicadores dos conhecimentos ajudando a conscientizar outros alunos, sua família e moradores da comunidade, além de prevenir cuidando das plantas e examinando terrenos; E para finalizar a disciplina de Matemática também teve sua parte: Contar letras das palavras Dengue, Zika, Chikungunya; Contar mosquitos (figuras previamente preparadas pelo professor); Representar a quantidade de mosquitos ditadas pelo professor através de desenhos; Identificar mosquitos grandes e pequenos, na frente de, atrás de, no lado esquerdo e direito, encima e embaixo (de forma lúdica com base no mosquito previamente preparado pelo professor para a realização da atividade).
