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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Casos de dengue em SC superam os últimos cinco anos

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Casos de dengue em SC superam os últimos cinco anos
Até o momento, 355 casos da doença foram confirmados ? o que resulta em um aumento de 157% de 2014 …

ALINE CHRISTINA BREHMER/ESTAGIÁRIA/JMV

 

 
TIMBÓ – De terça-feira, dia 3, para hoje, foram confirmados mais 123 casos de dengue – o que totaliza 355 pessoas infectadas em Santa Catarina –, resultando no maior número de pessoas infectadas nos últimos cinco anos e registrando um aumento de 338%. O município com maior número de vítimas continua sendo Itajaí, que foi ponto de transmissão de 285 casos e apresenta uma incidência de 141 casos por 100 mil habitantes. Já 32 pessoas foram infectadas fora do estado e 38 ainda estão sob investigação para saber a origem do vírus.
Fora esses, cerca de 952 casos acabaram sendo descartados, entretanto servem de alerta à comunidade para mostrar que o perigo está perto e que todas as medidas de prevenção possíveis devem ser tomadas imediatamente. O último ano que tinha registrado um número de casos preocupantes e até mesmo óbitos foi 2013, onde 255 foram infectadas. Em 2010 houve 185 vítimas do vírus, já em 2011 o número abaixou para 130 e em 2012 para 85. Ano passado o número de casos foi ainda menor, totalizando 69.
Até o momento, foram identificados 2.144 focos do mosquito Aedes Aegypti, sendo que Balneário Camboriú, Florianópolis, Itajaí, Itapema e Joinville são considerados município infectados pelo mosquito. Visando garantir a segurança do Vale do Itajaí, os municípios têm feito sua parte para manter as pessoas seguras e, apesar de alguns focos do mosquito terem sido encontrados, nenhum caso na região foi confirmado até o momento. A Vigilância Sanitária de cada município está realizando constantes ações de conscientização e prevenção na comunidade, explicando de qual maneira o mosquito se reproduz e quais são os locais mais viáveis para isso – enfatizando em como é possível se livrar dos mesmos. Vale ressaltar que o atual clima de muitas chuvas e forte calor auxiliar na reprodução do mosquito.
Sintomas e tratamento
É importante esclarecer que, caso não seja tratada, a dengue pode levar a morte. Embora não pareça a princípio uma doença grave, a dengue por evoluir para dengue hemorrágica e a síndrome de choque da dengue – que são caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial. Os sintomas iniciais da doença – que podem durar entre cinco e sete dias – são semelhantes ao de uma gripe, como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, entre outros. 
A dengue não tem cura, mas é possível realizar um tratamento sintomático. O indicado é que seja ingerido muito líquido, a fim de ar a desidratação. No caso de dores ou febres, poderá ser receitado algum medicamento antitérmico – como paracetamol. Em casos mais extremos, é necessária a internação para hidratação endovenosa e nos casos ainda mais graves, o paciente deverá realizar tratamento em uma unidade de terapia intensiva. Em caso de suspeita não se automedique, vá até o hospital mais próximo e realizar os devidos exames.
 
Não deixe a dengue se alojar em sua casa
 
Medidas simples podem evitar a proliferação do mosquito. Confira quais são:
 
• Colocar areia nos pratinhos de plantas;
• Colocar tampas de garrafas, cascas de ovos, latas e outras embalagens vazias em sacos plásticos bem fechados, deixando-os fora do alcance de animais;
• Remover duas vezes por semana a água acumulada em folhas de plantas como bromélias;
• Guardar garrafas com gargalo para baixo e pneus secos e cobertos.
• Manter lixeiras tampadas;
• Lavar com escova os potes de comida e água dos animais uma vez por semana;
• Colocar cimento nos cacos de vidro dos muros;
• Manter calhas para água de chuva desentupidas;
• Tratar a água da piscina com cloro, limpando-a uma vez por semana.
• Manter ralos fechados e desentupidos;
• Evitar acumular entulhos (eles podem se tornar local de foco do mosquito da dengue);
• Manter caixas d’água limpas e tampadas;
• Eliminar qualquer depósito que possa haver acúmulo de água, evitando dessa forma a existência de criadouros para o Aedes aegypti – vetor da dengue. 
 
 

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