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sábado, 10 de maio de 2025

Dia das Mães: O testemunho de fé na chegada de Bernardo e a força da oração

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No espírito do Dia das Mães, celebrado em 11 de maio, reconhecemos a grandiosidade do milagre da vida e a importância da maternidade. Para marcar a data, a redação do Jornal do Médio Vale (JMV) celebra o “milagre da vida” através da inspiradora história de Resiete Bonatti Bitelbrun, residente de Timbó, e seu esposo, Rômulo Bitelbrun. Casados há 20 anos, eles sempre cultivaram o sonho de uma família grande. Já pais de Henrique (17 anos) e Heloisa (12 anos), sentiam que algo ainda faltava para completar sua felicidade.

Então, a bênção chegou: a oportunidade de ter mais um filho, um irmãozinho muito sonhado e amado. A gestação transcorreu tranquila até a 32ª semana, quando um exame de rotina revelou que o bebê não estava ganhando peso adequadamente devido a problemas na placenta.

Os planos de fazer o enxoval e as fotos de gestante durante as férias de final de ano foram interrompidos. “No dia da consulta, uma sexta-feira, o médico disse para eu não me preocupar com o enxoval, pois na UTI ele só usaria fraldas. Fomos comprar um pacote de fraldas e um pijama para mim. As fotos da gestação foram feitas mesmo assim, com o rosto inchado pelas lágrimas”.

Em 20 de dezembro de 2024, às 17h, a notícia inesperada: “Precisamos retirar o bebê imediatamente”. O medo e a apreensão tomaram conta do casal. Uma cesariana de emergência foi realizada, e Bernardo nasceu com apenas 1.510 gramas e 39 cm. “Diante dessa situação, pudemos sentir o apoio e as orações de tantos amigos”, relata Resiete.

Enquanto Resiete e Rômulo estavam no hospital para o nascimento de Bernardo, Henrique, Heloisa e a avó foram à igreja rezar. “Bernardo nasceu no momento em que eles estavam lá.” A família, muito ligada à igreja e envolvida em diversos movimentos, recebeu o apoio e as orações de inúmeras pessoas, conhecidas e desconhecidas.

“Foram tantas missas rezadas, especialmente durante o Retiro Ruah, onde os jovens rezaram muito por ele. Tínhamos a certeza de que precisávamos voltar diante do Santíssimo, desta vez para agradecer a Deus por tudo. É emocionante quando as pessoas nos encontram e perguntam: ‘Esse é o Bernardo? Eu rezei por ele!’. O Natal foi marcado por lágrimas e incertezas, mas a fé em Deus se manteve inabalável. Uma forte corrente de oração se formou em prol de Bernardo”.

Resiete conta que, após 43 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e mais cinco dias no quarto, totalizando 48 dias no Hospital e Maternidade Oase, chegou o tão esperado momento de levar Bernardo para casa. “Hoje, a família celebra a alegria de ter três filhos preciosos: Henrique, Heloisa e Bernardo. É incrível a reação dos mais velhos, que dizem entusiasmados: ‘Mãe, nem acredito que tenho um irmãozinho tão pequeno!'”, compartilha Resiete. O primeiro encontro dos irmãos com Bernardo, 20 dias após o nascimento, foi inesquecível.

“Ainda tenho dificuldade em expressar em palavras o que sentimos, mas sei que as orações de tantos amigos nos mantiveram de pé”, desabafa Resiete, ao observar que: “a experiência na UTI Neonatal revelou a força e a união das mães que lutam pela vida de seus filhos. É uma entrega mútua, dos bebês e das mães. Eles são guerreiros! E as mães são incansáveis, sempre dispostas a apoiar e fortalecer umas às outras. Em um dia, você chora e é consolada; no outro, é você quem oferece consolo. São muitos altos e baixos”.

Resiete conclui: “Nós vimos o cuidado que Deus teve em nos preparar para a chegada de Bernardo, mesmo diante do sofrimento. A cada dia, percebemos mais o Seu amor e a Sua providência. Deus seja louvado, Ele sabe de todas as coisas”.

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