O Museu da Música de Timbó, instalado no antigo Salão Hammermeister, no bairro Dona Clara, construído no início do século XX por imigrantes alemães, tem se destacado como um importante centro cultural, promovendo a música e a cultura na comunidade local e regional. Em entrevista à redação do Jornal do Médio Vale (JMV), a profissional responsável pela Gestão Documental e Administrativa do Museu da Música, Cleonice Rodrigues Godois Lacerda, afirma que, “ao avaliarmos as ações desenvolvidas em 2024, as mesmas evidenciam o sucesso do museu em sua missão, com uma programação diversificada e ações educativas que atraíram um público expressivo de 5.455 visitantes, incluindo 58 visitantes internacionais”.
Segundo a profissional, “os eventos culturais promovidos pelo Museu desempenham um papel crucial no fortalecimento da identidade cultural da comunidade e no estímulo à integração social. A diversidade de eventos, como os Cafés Musicais, Concertos Noturnos, a Noite dos Candelabros, a Tarde do Rock e Feira do Vinil, e as Exposições Temporárias, demonstram o compromisso do Museu em oferecer experiências musicais variadas e acessíveis a todos os públicos”.
Cleonice observa que “esses eventos vão além do entretenimento, proporcionando um espaço para a troca de experiências entre gerações, a celebração de tradições e a descoberta de novas formas de expressão musical. A Tarde do Rock e Feira do Vinil, por exemplo, uniu diferentes gerações de amantes da música, promovendo um intercâmbio cultural rico e dinâmico. Já a Noite dos Candelabros ofereceu uma experiência única, combinando música e tradição de forma memorável”.
Impacto Educacional e Social
“Além dos eventos, as ações educativas do museu tiveram um impacto significativo na comunidade”, afirma a profissional, ao ressaltar que, “com a participação de 1.113 alunos de Timbó e região em visitas guiadas, oficinas e apresentações interativas, o Museu contribuiu para a formação musical das novas gerações, aproximando-as do rico acervo musical e promovendo um aprendizado imersivo e prático”.
Cleonice destaca que “essas atividades educativas são fundamentais para a formação de cidadãos mais conscientes e sensíveis à arte, além de contribuírem para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. O museu se transforma, assim, em um espaço de aprendizado e crescimento, onde a música é utilizada como ferramenta para a educação e a inclusão social”.
Para concluir, a profissional adianta que, para este ano de 2025, o Museu da Música seguirá, através de sua programação e de suas ações educativas, promovendo a preservação da memória musical, estimulando a apreciação da música em suas diversas formas e contribuindo para a formação de uma comunidade mais integrada, culturalmente rica e consciente de seu patrimônio. “A continuidade dessas iniciativas é essencial para que o museu siga cumprindo seu papel vital na promoção da cultura e na construção de pontes entre o passado, o presente e o futuro das expressões musicais”, frisa Cleonice.