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terça-feira, 4 de março de 2025

“Onde se reza, o plano de Deus acontece”

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“No fim de semana de 1º e 2 de março de 2025, a Comunidade Paroquial Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Rio dos Cedros, vivenciou momentos intensos de oração, celebração da fé e da vida”. As colocações são do profissional responsável pelo setor de Comunicação da Diocese de Blumenau, o padre Raul Kestring.

Segundo Raul Kestring, no dia 1º de março foram celebradas missas nas comunidades São Bernardo, Nossa Senhora Auxiliadora (Rio Cunha), São João Batista (Cedro Alto), Nossa Senhora do Rosário (Rio Rosina) e na Igreja Matriz. Já no dia 2, as celebrações eucarísticas ocorreram nas comunidades da Matriz, São Francisco de Sales (Rio Esperança), São Sebastião (Alto Palmeiras) e São Paulo Apóstolo (Rio Ada). Em outras comunidades, diáconos permanentes conduziram a Celebração Dominical da Palavra. A recitação do terço, em diversas capelas, proporcionou momentos de louvor a Deus e de prece mariana. “No dia 2, um casamento celebrou o amor, e os noivos ouviram a Palavra de Deus que os convoca a edificar seu lar, sua família, sobre o alicerce sólido da fé”, conta o padre.

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O profissional explica que essas atividades podem parecer eventos de menor importância para a cobertura jornalística. “No entanto, ao considerarmos a renovação da esperança que promovem nas comunidades e a transformação que operam em pessoas e famílias, surpreendemo-nos com o impacto positivo que geram. A harmonia comunitária, a perseverança nos bons propósitos, o consolo e a coragem diante das dificuldades e doenças são frutos da fé celebrada e vivida. Portanto, essas ações merecem, sim, a atenção dos meios de comunicação. Como dizia um sacerdote experiente: “Onde se reza, o plano de Deus acontece”. E qual é esse plano divino? Sem dúvida, é o renovado amor do Criador por seus filhos, a paz nos corações e ao redor, a contemplação da criação em todas as suas manifestações, o verdadeiro sentido da vida, a alegria de existir”.

Raul Kestring relata que a parábola da árvore e seus frutos, extraída das leituras bíblicas da liturgia, ilustra essa realidade. “Não é boa a árvore que dá frutos maus, nem má a árvore que dá bom fruto. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Pois não se colhem figos de espinheiros, nem se vindimam uvas de um abrolho (Lucas 6, 43s)”. Antigamente, era comum as famílias cultivarem pomares repletos de árvores frutíferas, como figueiras, videiras e laranjeiras, que ofereciam iguarias que fortaleciam a saúde”.

Conforme o padre, “já no século VI, os Padres da Igreja comparavam a diversidade das árvores frutíferas à diversidade dos seres humanos. Cada pessoa é destinada pelo Criador a oferecer ao próximo os frutos do respeito, da amizade, da solidariedade, da compaixão e do amor, tornando-se uma árvore boa no jardim da humanidade, espalhando a abundância do bem e evidenciando a bondade de sua existência. Ninguém, independentemente de sua natureza, profissão, ideologia ou religião, está isento de contribuir para o bem-estar dos semelhantes e do mundo”.

Para concluir, Raul Kestring afirma que “a parábola da figueira estéril, presente nos evangelhos de Mateus (capítulo 21) e Marcos (capítulo 11), nos oferece uma lição importante. Ao procurar figos em uma figueira e não encontrar, Jesus a amaldiçoou, e ela secou instantaneamente. Essa passagem bíblica nos lembra que dar bons frutos é essencial à existência humana. Sem frutos, a vida se torna insossa, inútil e sem sentido. O gesto de Jesus simboliza o inferno, onde o veneno do pecado perpetua o arrependimento, a frustração e a morte”.

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