“Nossa 6ª usina é mais uma demonstração do estilo Ceesam de construir: técnicas inovadoras, tecnologia de ponta, monitoramentos ambientais responsáveis, equipes preparadas e diretorias comprometidas. Estamos falando da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rodeio, uma usina da empresa Rodeio Energética S/A, associada ao Grupo Ceesam, a maior cooperativa geradora de energia do Estado”. Com essas palavras, o presidente da Cooperativa Geradora de Energia Elétrica e Desenvolvimento Santa Maria (Ceesam), Lorivald Beyer, fala sobre o andamento das obras na PCH Rodeio.
Segundo Beyer, “nossa Cooperativa tem se tornado referência em produção e distribuição de energia de qualidade para Santa Catarina e para o país. Afinal, fomos premiados diversas vezes pela ANEEL como a melhor cooperativa de distribuição de energia do Brasil. Para ampliar os 45 MW de potência já instalada da Ceesam, em 2023 iniciamos as obras da PCH Rodeio, com uma geração adicional de 9,75 MW de potência, sem barramento, mas utilizando túneis entre os municípios de Benedito Novo, onde está a tomada da água, e Rodeio, onde está o desemboque do túnel”.
O presidente explica que “após a estrutura inicial da tomada da água na margem direita do Rio Benedito, temos um túnel vertical de 30 metros que se liga ao túnel de adução de 756 metros de comprimento, que leva a água até as 03 turbinas tipo Francis, na casa de força subterrânea escavada em caverna. Após a geração, a água é escoada por um túnel de fuga com 1.677 metros de extensão, até ser devolvida ao rio Benedito”.
De acordo com Beyer, “o acesso à casa de força se dá por um túnel escavado em rocha. Com 400 metros de distância, o túnel de acesso tem seis metros de altura, adentrando a montanha. As instalações internas da casa de força têm dimensões de 50 metros de extensão, nove metros de largura e 12 metros de altura, onde, além das turbinas, há uma sala de comando remoto, sistema de ventilação/exaustão, equipamentos elétricos auxiliares de bombeamento e instalações sanitárias”.
O presidente ainda observa que os trabalhos de construção da usina somente foram iniciados após a emissão de todas as licenças necessárias e o cumprimento de todas as condicionantes de monitoramentos ambientais e sociais obrigatórios na área do entorno da obra. “As escavações em rocha chegaram a um volume estimado de 100 mil metros cúbicos, sendo parte desse material doado para as prefeituras de Rodeio, Benedito Novo, Doutor Pedrinho e para o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), para o aterro sanitário em Timbó. O restante do material foi destinado ao Bota-Espera, na localidade de Baixo Santa Maria”.
Beyer destaca também que “foram centenas de pessoas que trabalharam de forma direta e indireta durante o período de construção, em turnos de 24 horas ao longo de dois anos. Nossas próprias equipes, além de outras empresas de construção civil, terraplanagem, pré-moldados, concretagem, instalações hidráulicas, elétricas, de turbinas e geradores, foram organizadas de forma planejada, semanalmente, pelas equipes de engenharia e mestres de obra”.
Para finalizar, o presidente relata que a energia produzida é transmitida por uma linha de transmissão de 13,8 kV com circuito duplo com cabo de alumínio de rede compacta, ao longo das margens de ruas municipais, por uma distância de mais de 5 quilômetros, em 127 postes de concreto com altura média de 14 metros. “Essa energia chega até a subestação elevatória de 138 kV da PCH Águas da Serra, também propriedade da CEESAM, e, deste ponto, é interligada ao Sistema Energético Nacional. Hoje, esse sonho idealizado é apresentado aos cooperados e munícipes com um sentimento de trabalho cumprido, agradecendo a confiança depositada na diretoria e nas equipes de trabalho que tornaram essa obra uma realidade”, conclui.
