Obras de remanejamento avançam rapidamente e sem interromper o fornecimento do gás natural para as indústrias da região
A SCGÁS está em condições de executar todas as suas obras de remanejamento de redes de gás previstas antes do final do ano de 2024, com diversas etapas já concluídas e outras em andamento. As obras em andamento incluem um trecho de rede na altura do km 54, com conclusão prevista para o início de outubro de 2024, e um trecho de aproximadamente 700 metros no km 64, com término também esperado para o mesmo mês.
Entre os kms 60 e 63,5 a SCGÁS aguarda a finalização das desapropriações em andamento pelo DNIT. Uma alternativa de projeto, que pode reduzir o tempo de execução por não depender das desapropriações, já foi proposta ao DNIT. Essa proposta está em fase final de licitação, com expectativa de início das obras ainda em outubro deste ano.
“Recentemente, o DNIT nos solicitou a remoção da rede de gás em um novo trecho da rodovia, entre os quilômetros 60 e 63,5. Este trecho ainda não havia sido apresentado como demanda de remanejamento da rede de gás, motivo pelo qual não pôde ser contemplado no escopo do contrato atual com a empreiteira executora, que tem prazo de vigência até dezembro deste ano”, explica o gerente de engenharia, Fernando Margarida.
Para atender a essa nova demanda, a SCGÁS estudou alternativas e apresentou ao DNIT uma proposta de novo traçado para a rede de gás. Com isso, foi possível licitar e mobilizar rapidamente um novo contrato para as obras. A expectativa é que as obras nesse novo trecho comecem ainda em 2024.
“Estamos cumprindo todas as etapas o mais rápido possível, seguindo a legislação, o que nos garante segurança no cumprimento dos prazos. Podemos afirmar que essa nova contratação, surgida de uma demanda recente, será concluída em tempo recorde, sem impactar as obras de duplicação sob responsabilidade do DNIT”, afirma Margarida.
No km 59 a SCGÁS aguarda a remoção de maciços rochosos, um processo que é responsabilidade do DNIT e deve ser feito por meio de detonações ou outros métodos de desmonte. “Se o DNIT liberar a área ainda este mês [setembro], talvez seja possível finalizar a obra de remanejamento do gasoduto deste trecho ainda este ano. Caso contrário, será necessário abrir uma nova licitação, pois o atual contrato com a empresa executora deste trecho expira em dezembro de 2024”, esclarece o gerente.
A coordenação entre ambas as instituições é fundamental para o andamento das obras, principalmente nas áreas onde o remanejamento depende da aprovação de projetos, desapropriações, remoções de rochas e questões similares. Reuniões periódicas permitem que a SCGÁS apresente o progresso de suas obras e que o DNIT atualize sobre o andamento de suas atividades e novas demandas.
“A SCGÁS garante o fornecimento contínuo e ininterrupto de gás natural a indústrias, postos de combustíveis, comércios e residências, cumprindo as obrigações do contrato de concessão e assegurando a segurança da rede, que é um ativo do Estado. Reconhecemos também a importância da agilidade das obras de duplicação da rodovia BR 470, uma demanda antiga dos catarinenses. Por isso, sempre dedicamos nossos melhores esforços e recursos para atender a essas duas necessidades de forma eficaz”, afirma Otmar Müller, Diretor Presidente da SCGÁS.
Importância do gás para a região
Historicamente, a rede de gás que se estende pela BR-470 tem sido essencial para a competitividade das indústrias da região do Vale do Itajaí, atendendo municípios como Blumenau, Gaspar, Indaial, Timbó, Navegantes, entre muitos outros. Esse fornecimento contribui para a redução de custos e o aumento da eficiência energética.
Por isso, uma das preocupações da SCGÁS é garantir que o fornecimento de gás natural aos seus clientes não seja interrompido durante as obras de remanejamento da rede. “Um dos maiores diferenciais do gás natural canalizado é não precisar de armazenamento nos seus clientes; garantimos um fornecimento contínuo, o gás está sempre disponível aos clientes e consumidores a partir de nossas tubulações”, explica Margarida.
A empresa tem utilizado as técnicas mais avançadas, como a construção de desvios na tubulação, chamados de by-pass, para garantir a continuidade do fornecimento durante as obras. Esses desvios permitem que a rede de gás seja substituída pela nova, instalada em local paralelo à original, sem interromper o fluxo de gás.