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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Timbó intensifica cuidados contra a Dengue

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Timbó intensifica cuidados contra a Dengue

Clarice Graupe Daronco

Foto: pixabay.com

Além da pandemia do Coronavírus, Santa Catarina também registra aumento nos casos de dengue. No boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), entre 29 de dezembro de 2019 a 2 de janeiro de 2021, foram notificados 22.876 casos de dengue em Santa Catarina, sendo 11.363 confirmados – além de 40.371 focos do mosquito Aedes aegypti em 195 municípios do estado.

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Em Timbó, o coordenador de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, Carlos Brás Busarello, observa que é preciso reforçar os cuidados até pela temporada de Verão, período propício para a proliferação da doença. “Com o aumento da temperatura, as condições de proliferação do mosquito Aedes aegypti se potencializam e com as chuvas típicas destas estações o risco de novos focos é ainda maior. Em nosso município contabilizamos nove focos até o mês dezembro de 2020. Os focos foram encontrados nos bairros Araponguinhas, Fritz Lorenz, Nações, Pomeranos e Padre Martinho”.

Busarello destaca que não houve registros no município de caso das doenças que o mosquito transmite como dengue, chikungunya, zika e febre amarela até o mês dezembro de 2020. “O trabalho de erradicação segue com as rotinas preconizadas pelas esferas federal, estadual e regional, sem nenhuma alteração”.

O coordenador informa que a equipe técnica do Serviço de Vigilância Sanitária percebe que os esforços na fiscalização conjunta com outros entes fiscais municipais vêm apresentando bons resultados. “Negligências outrora encontradas por parte de alguns empreendimentos de risco para proliferação do mosquito hoje são mais difíceis de serem detectadas, porém o risco está por toda parte. Os responsáveis pelos estabelecimentos e ou imóveis considerados de risco à proliferação do mosquito são orientados pelos Agentes de Endemias, Agentes Comunitários de Saúde e Técnicos em Vigilância Sanitária. Uma vez realizada uma pesquisa vetorial especial nos locais e encontradas larvas do mosquito ou mosquito já na fase “alado” e/ou até mesmo depósitos para proliferação, os responsáveis são notificados e/ou autuados pela fiscalização sanitária, dependendo da situação”.

Contudo, observa Busarello, sabe-se que somente com o total comprometimento de todos no sentido de observar constantemente em seus imóveis possíveis depósitos para o mosquito é que conseguiremos vencer esta batalha, pois saúde é responsabilidade de todos.

Sintomas da doença

Com sintomas parecidos entre si, dengue e Coronavírus possui uma diferença que ajuda na hora de detectar a doença: o fator respiratório. De acordo com o profissional a dengue é uma doença que não tem sintomas respiratórios, não tem tosse, não tem coriza, ou seja: “a questão respiratória não está presente na dengue e isso ajuda um pouco na suspeita dessas doenças”.

A febre alta, de 39° a 40° C, de início abrupto, costuma ser uma das primeiras manifestações da dengue. A alta na temperatura pode durar de dois a sete dias e também ocorrer conjuntamente com dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.

Manchas pelo corpo também estão presentes em 50% dos casos e podem ocorrer no rosto, tronco, braços e pernas. Outros sintomas que podem ser registrados também são perda de apetite, náuseas e vômitos.

A doença pode evoluir para um quadro grave. Nesses casos, ocorrem sangramentos de mucosas (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura são considerados sinais de alarme. Alguns pacientes também podem apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.

Principais ações para eliminar o mosquito: 


* Mantenha a caixa d’água bem fechada e coloque uma tela no ladrão.

* Piscinas devem ser cobertas, mantidas sempre limpas

e tratadas com cloro semanalmente.

* Caso quiser guardar garrafas de vidro ou plástico, mantê-las

sempre com a boca para baixo.

* Mantenha bem tampados tonéis e barris de água.

* Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água.

* Não jogar lixo em terrenos baldios.

* Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas.

* Retire a água e lave com sabão a bandeja externa da geladeira.

* Tampe os ralos e deixe a tampa do vaso sanitário fechada.

* Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com frequência.

* Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de

animais até o recolhimento pelo serviço de coleta.

* Lave a vasilha de água de seus animais semanalmente.

* Observar diariamente vasos de plantas.

* Faça furos nos pneus velhos para evitar o acúmulo de água

e mantenha-os em locais cobertos. Ou então, entregue

em locais de reciclagem.

**Em qualquer caso de dúvida, buscar por informações no Serviço

de Vigilância Sanitária, através do telefone (47) 3380-7254.


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