Vale Europeu é destaque em jornal gaúcho

 

TIMBÓ – O turismo do Vale Europeu e todas as suas peculariedades como cultura, costumes, artesanato, sem falar nos lugares encantadores que integram este pedacinho de terra foram destaque no dia 5 de janeiro, no Caderno Turismo, no ABC Domingo, na cidade de  Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. A publicação, que teve como título: Vale Europeu, um pedaço da Europa no Brasil. O gestor de Turismo do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajái (Cimvi)  Ademir Winkelhaus, conta que concedeu entrevista aos profissionais da cidade de Novo Hamburgo que buscaram conhecer todas as peculariedades do Vale Europeu. Na abertura do texto, os profissionais destacaram a seguinte frase: “Para quem gosta de avetura em meio a natureza, com mochila nas costas ou em cima de uma bike, tem endereço certo em Santa Catarina. É no Vale Europeu, um pedaço da Europa no Brasil, onde esta característica pode ser vista na arquitetura, na culinária, no artesanato, nos jardins bem cuidados, nas ruas limpas, no povo educado, nas festas. O idioma também é destaque nesta região colonizada principalmente por alemães e italianos, que ainda hoje mantém tradições, cos-tumes e sotaque”. No decorrer da matéria, é relato sobre as duas práticas de turismo: Mochileiro e Cicloturismo. “Para fomentar o turismo por meio da prática do cicloturismo e mochileiro, cidades se uniram e formaram o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi). Com isso, os circuitos passam por Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó. Juntas, elas reú-nem 177 mil habitantes, sendo que a maior cidade é Indaial (aproximadamente 60 mil) e a menor é Doutor Pedrinho (em torno de 8 mil habitantes)”, relata o texto.

No texto, o gestor de Turismo do Consórcio, Ademir Winkelhaus, explica que o circuito é auto-guiado. Vale lembrar que é um programa de adulto, mas é comum deparar-se com famílias participando. Daí, comenta Winkelhaus, geralmente as crianças são levadas no carro de apoio. 

No Circuito do Mochileiro, são percorridos 220 quilômetros pelas mesmas cidades indicadas aos cicloturistas. São sugeridos nove dias de caminhada para percorrer o caminho completo, em trajetos ricos em detalhes naturais que lembram as cidades da Europa. Traçado para fugir do asfalto e de vias muito movimentadas, pelo menos 75% do circuito ficam em áreas rurais. O caminhante facilmente faz contato com o dia a dia do homem do campo em suas plantações de subsistência. O percurso apresenta diversas altitudes, variando entre 60 e 700 metros acima do nível do mar, porém as dificuldades são aceitáveis para praticantes com ou sem experiência.

O Roteiro de cicloturismo é o primeiro roteiro no Brasil planejado especialmente para ser percorrido de bicicleta. O trajeto foi traçado para que o usuário fuja das estradas de asfalto, priorizando estradinhas de terra, mais bonitas e tranquilas. O circuito tem um total de 300 quilômetros, com início e término na cidade de Timbó.

A viagem no circuito pode ser planejada e executada por cada viajante da maneira que lhe for mais conveniente, mas são sugeridos sete dias ou mais para que se desfrute o máximo possível do trajeto.

Os profissionais do Caderno de Turismo ainda destacaram sobre a gastronomia ítalo-germânica, que segundo eles é um capítulo a parte. “Polenta, marreco recheado, Eisbein, massas e truta defumada são alguns exemplos do que pode ser encontrado nos restaurantes do Vale Europeu. Queijos, vinhos, cachaças, linguiças e cervejas artesanais completam o festival de delícias. Ainda há espaço para compras de trabalhos em vime, porcelanas, chocolates, artesanato, compotas, conservas e uma infinidade de artigos de confecção. Tudo convida o visitante a encher as sacolas”.