No compasso sereno do entardecer, o Museu da Música de Timbó recebeu, no domingo, dia 10 de agosto, às 19h, mais uma edição do encantador Concerto Noturno. Em meio às comemorações do Dia dos Pais, o palco foi tomado pela musicalidade apaixonada do grupo Vaqueiros do Vale, que envolveu o público com a poesia da música sertaneja de raiz.
O evento, gratuito e aberto a toda a comunidade, contou com a presença de 65 pessoas, reunindo famílias e admiradores da cultura regional.
Importância cultural do encontro
As informações foram repassadas por Cleonice Rodrigues Godois Lacerda, da área de Gestão Documental e Administrativa, que destacou a importância do concerto como forma de preservar e celebrar as heranças culturais transmitidas de geração em geração.
Essa iniciativa reforçou o compromisso da cidade com a valorização de tradições musicais, aproximando passado e presente através da arte.
História do grupo Vaqueiros do Vale
Formado por Anderson, Blandino, Edson, Jean, João Bosco, João Marcelo, João Nardelli e Lucas, o grupo emocionou com interpretações que tocaram a alma, evocando lembranças de tempos mais simples, quando as cantigas embalavam corações nas varandas das casas e sob o céu estrelado do interior.
Os Vaqueiros do Vale nasceram em 2016, fruto do projeto educacional “No tempo dos nossos avós”, promovido pela Unidade Pré-Escolar Jasmim, de Timbó. A proposta buscava reviver as memórias musicais das famílias por meio das crianças, e foi O Menino da Porteira, de Teddy Vieira e Luiz Raimundo, a canção que se tornou símbolo dessa travessia entre passado e presente.
Primeira apresentação e legado
A primeira apresentação do grupo aconteceu em uma noite mágica, iluminada por uma fogueira e pela ternura dos pequenos ouvintes, onde o som do berrante, do pandeiro, da viola e do violão ecoou histórias e sentimentos.
Daquele momento nasceu não apenas um nome, mas um propósito: manter viva a tradição da música sertaneja e honrar seus mestres e melodias.
Celebração especial no Dia dos Pais
Neste Dia dos Pais, a apresentação foi mais que um espetáculo — foi um abraço sonoro entre notas, memórias e afeto, celebrando não apenas os pais, mas a própria alma da cultura brasileira.