20 anos de história
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Cleiton Baumann
PRISCILA SELL/JMV
TIMBÓ – A última quarta-feira, dia 4, foi de festa para o Jornal do Médio Vale. O motivo da comemoração foi o aniversário de 20 anos do periódico. Criado a partir da necessidade dos habitantes dos municípios da região em receber notícias locais por um jornal impresso, o JMV cresceu e entrou para a história regional. Hoje, queremos compartilhar com você, leitor, assinante, anunciante e colaborador, um pouco de nossa trajetória nestas duas décadas. Quando o JMV nasceu, o atual proprietário e diretor, Evandro Loes, tinha 19 anos e sonhava em fazer parte de um veículo de comunicação. Para tornar este sonho realidade, ele associou-se a Adilvo Andreazza e Emir Ropelato e criou a Editora Jornal do Médio Vale. No começo, 35 edições foram impressas em máquina de xérox e as fotografias foram substituídas por charges, desenhadas por Luiz Lenzi. Pouco depois, a qualidade de impressão foi exigida pelos leitores. “Começamos a imprimir as edições em off-set nas oficinas do Jornal de Santa Catarina. Algumas também foram impressas nas oficinas dos jornais A Notícia, O Estado e Diário Catarinense”, relata o diretor. Em 1992, no quarto ano de existência do JMV, Adilvo Andreazza e Emir Ropelato deixaram a sociedade. Na ocasião, o empresário Rolando Mueller juntou-se a Loes para dar continuidade ao jornal. Em 1993, porém, Mueller vendeu suas cotas para o sócio, fazendo de Loes o único proprietário do JMV.
AUTONOMIA
Um dos principais objetivos do empresário foi buscar autonomia. Para tanto, o primeiro passo foi adquirir uma impressora off-set plana para a impressão dos exemplares em meados de 1996. Como faltava um espaço para instalar o equipamento, firmou-se uma parceria com a Gráfica Tipotil. Em 2000, o JMV mudou-se para sua sede própria, um prédio com 800 metros quadrados situado a rua Caçador, 406, bairro das Nações. “Este foi o segundo passo da autonomia do JMV. Foi um grande investimento, mas era uma necessidade para que o jornal pudesse crescer ainda mais.” Depois da primeira máquina e da construção da sede própria, o terceiro passo foi adquirir uma nova máquina para a impressão dos jornais. “Compramos uma Roland Parva off-set bicolor em 2002. Foi com ela que começamos a imprimir outros jornais, além do JMV”, comenta. Com a circulação bissemanal, implantada em 21 de fevereiro de 2006, as máquinas ficaram obsoletas. Por isso, o quarto passo da busca de autonomia foi a compra, em 2007, de uma nova máquina para a impressão dos exemplares: uma rotativa canadense, da marca Goss, modelo Comunity, com cinco unidades de impressão, que foi totalmente restaurada e modernizada. “A vantagem desse equipamento é quanto a agilidade de impressão. Um jornal que levava 20 horas para ser impresso em outra máquina, na rotativa, fica pronto em menos de 2 horas”, afirma.Loes avalia a aquisição da rotativa como uma vitória. “No Vale do Itajaí, somente em Blumenau existe uma máquina deste tipo. Quando começamos a fazer o JMV, íamos até Blumenau para imprimir os exemplares. Agora, nós imprimimos vários títulos de jornais blumenauenses. Está se fazendo o caminho inverso”, analisa. Atualmente, a gráfica do Jornal do Médio Vale imprime cerca de quinze títulos de jornais. Apesar dos investimentos, não se pode deixar de lado as pessoas que fazem parte do JMV e de sua história. Nestas quase duas décadas, muitos já passaram por aqui e suaram em favor do jornal. Hoje, a equipe de colaboradores do JMV é composta por aproximadamente 30 pessoas. A redação tem jornalistas graduadas, o setor de editoração eletrônica conta com profissionais qualificados, o comercial tem três vendedores aptos a realizar contatos com clientes, o setor financeiro tem a colaboração de um funcionário capacitado para o cargo e a montagem de anúncios (Opec) fica a cargo de um colaborador que busca inovação. Além destes, há pessoas que atuam na recepção, vários colunistas e diversos funcionários na gráfica. Há, ainda, os entregadores que levam o JMV ao seu alcance.