Há histórias que não se encerram no lugar onde começaram, mas que, ao contrário, criam raízes profundas e lançam sementes para além das fronteiras. Assim é a trajetória de Carlos Felski, mentor, treinador e palestrante, que um dia emprestou seu talento e sensibilidade à cidade de Timbó e agora alça novos voos, levando sua marca e sua filosofia para um dos maiores polos industriais do país.
Felski acaba de ser contratado para conduzir um dos mais desafiadores e transformadores projetos de sua carreira: aplicar seu programa exclusivo “Liderança Consciente” em uma renomada indústria da Grande São Paulo, impactando diretamente mais de 130 líderes ao longo de seis meses de treinamento intensivo.
Fundador do projeto Liderar na Veia, Felski carrega em sua essência a convicção de que liderar é, antes de tudo, um ato de consciência e humanidade. Seu método não se limita a conceitos teóricos, mas mergulha fundo nas emoções e na experiência real de quem lidera. “A conscientização, por meio de dinâmicas de impacto, permite que cada participante vivencie uma profunda experiência de sentir, desenvolvendo empatia e autoconhecimento e, assim, melhorando sua forma de pensar e agir”, explica.
Com a sabedoria de quem conhece o valor da escuta atenta e da adaptação, Felski reforça a importância de personalizar cada processo de formação de acordo com a cultura e o segmento da empresa. “Não há como fazer de outra forma. Cada empresa é única, com sua própria maturidade e nível de desenvolvimento. É preciso primeiro conhecer a realidade para que o treinamento seja alinhado com ela. Caso contrário, o resultado pode ser extremamente negativo”, pondera.
O impacto de sua atuação promete ser revolucionário: uma transformação profunda que não só irá impulsionar o desempenho da base produtiva e melhorar o clima organizacional, mas também elevará a percepção da marca no mercado. “Todo esse processo de melhoria tem um impacto direto na qualidade dos produtos, que, por sua vez, é percebida pelos clientes”, destaca, com a segurança de quem já testemunhou mudanças significativas por onde passou.
Mas nem tudo são flores no caminho da liderança. Felski reconhece que o maior desafio nas grandes organizações está justamente em derrubar velhas crenças e modelos arraigados: “O maior obstáculo é quebrar a ideia de que ‘sempre foi assim’ e que ‘não tem como mudar’. É preciso mexer com a mentalidade de profissionais que ainda estão presos a um modelo antigo de gestão”.
Na visão do mentor, o futuro da liderança exige novas competências: autoconhecimento, inteligência emocional, habilidade em lidar com pessoas, comunicação clara e não violenta, além de uma paixão genuína por apoiar o desenvolvimento dos outros. É esse o líder que Felski busca formar: não apenas um gestor de tarefas, mas um verdadeiro inspirador de pessoas.
Outro ponto essencial no processo é o papel do mentor externo. “Estar de fora permite uma visão neutra e imparcial, livre de prejulgamentos e vícios de ambiente”, afirma, reforçando o valor de uma presença isenta para guiar mudanças estruturais e culturais dentro da organização.
Por fim, Felski aponta os principais sinais que a empresa deve observar para mensurar o sucesso do programa: engajamento da equipe, aumento da eficiência e melhoria no clima organizacional. “Esses são os indicadores que mostram que estamos no caminho certo”, conclui.
De Timbó, onde lançou as bases de sua carreira e deixou uma marca indelével, até São Paulo, junto à J. Serrano, uma das maiores da América Latina — fabricante de tecidos para decoração, tapetes e persianas —, onde agora expande sua missão, Carlos Felski segue firme em sua vocação de transformar lideranças e, por meio delas, transformar empresas e pessoas. Uma jornada de coragem, empatia e propósito — exatamente como ele ensina em cada palestra, em cada mentoria, em cada novo capítulo da sua história.