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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Fé, tradição e poesia marcam o Culto Campeiro em 20 de setembro

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O Culto Campeiro em 20 de setembro de 2025 marcou as comemorações farroupilhas em Timbó com um encontro de fé, tradição e poesia. Realizado na Comunidade Luterana Cristo Bom Pastor, no bairro Quintino, o evento reuniu símbolos sagrados e culturais em perfeita harmonia: o fogo aceso, a Bíblia erguida e as bandeiras do Brasil, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul tremulando com orgulho.

A celebração foi conduzida pela pastora Paula Naegele e pelo pastor emérito Dari Jair Apelt, com o acompanhamento musical de Chilton Paolo Piontkoski e Bruno Schweder. O cenário lembrava as planícies do sul, onde nasceu a paixão campeira, refletida no olhar dos peões e no sorriso das prendas.

Cada verso proclamado reacendia a chama da cultura, viva no chimarrão compartilhado, nos causos que atravessam gerações e na música que aquece corações. Em sua acolhida, a pastora Paula convidou os presentes a se sentirem “aquerenciados”, como quem chega ao galpão de um amigo para prosear e partilhar o pão. Já o pastor Apelt trouxe imagens do Patrão Celestial, do Divino Tropeiro e do Guapo Vaqueano, reforçando que a fé, assim como a lida campeira, se faz de coragem, hospitalidade e confiança em Deus.

As leituras bíblicas, em linguagem simples e poética, destacaram o amor que se manifesta em gestos concretos de solidariedade. Nas trovas, a Palavra foi comparada à semente que brota no tempo certo e transforma rincões áridos em vida nova. Entre bênçãos e cânticos, o culto exaltou a generosidade. A recordação da viúva que ofertou o pouco que tinha inspirou a todos a repartir. “Quem semeia com fartura, colhe com fartura”, lembrou o pastor Apelt. A pastora Paula completou: “Que nossa vida seja bênção que corre como rio no mar”.

O auge da celebração aconteceu no canto coletivo de “Fundo da Grota”, que ecoou como oração e memória, reafirmando a fé que resiste às dificuldades e mantém a esperança. Ao final, uma bênção poética desejou que cada irmão seguisse pelas tropeadas da vida com fé, bondade e partilha.

O público saiu emocionado, com a certeza de que tradição e espiritualidade caminham juntas, fortalecendo a identidade e unindo gerações. O Culto Campeiro em 20 de setembro foi mais que uma celebração religiosa: tornou-se um encontro de cultura, poesia e devoção, misturando a chama da fé ao orgulho das tradições do sul.

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