A investigação do caso do atropelamento de dois irmãos no final da tarde do dia 7 de março na rua Benjamin Constant, bairro Imigrantes, em Timbó, está sendo acompanhada de perto pela redação do Jornal do Médio Vale (JMV). As crianças voltavam da escola e haviam sido deixadas pela van escolar, no lado oposto ao que residiam, e tentavam atravessar a rua no momento do acidente. Tauã de Araujo Costa Cernadas, de 6 anos, acabou morrendo horas depois do atropelamento. Sua irmã de 11 anos sobreviveu e, após um período no hospital, conseguiu se recuperar.
A redação do JMV entrou em contato com Matheus Costa, pai das crianças, para esclarecer algumas informações. Sobre o contrato com a empresa prestadora do serviço escolar que deixou os irmãos do lado oposto ao que eles residiam, Matheus informou que tinham um contrato com a empresa no qual era acordado a entrega com segurança, tanto ida quanto retorno. Matheus é enfático em dizer que “entregávamos nossos filhos na porta e recebíamos na porta”. Conforme Costa, o serviço com a empresa foi iniciado neste ano letivo.
Conforme o genitor, a empresa possui algumas vans escolares, mas normalmente eram duas delas que faziam o transporte. Uma informação importante repassada por Costa é a de que já havia acontecido um incidente, porém ele não deu detalhes. Perguntamos se a família irá processar a empresa ou o motorista do carro, Matheu Costa disse que no momento a prioridade é deixar o processo seguir, já que tudo é acompanhado pelo advogado da família.
O dono da empresa prestadora do serviço escolar entrou em contato com a redação do Jornal do Médio Vale, para esclarecer algumas questões, porém, no dia agendado para entrevista, ele não compareceu e não retornou ao nosso contato.
O delegado responsável pelo caso Ismael Marmitt nos informou que o inquérito está avançado e em breve será remetido ao Poder Judiciário, após meu relatório.
