Grupo de jovens da Província de Trento visita Rio dos Cedros para celebrar e fortalecer os laços culturais entre Brasil e Itália. A visita integra as comemorações dos 150 anos da imigração italiana e reforça o vínculo entre descendentes trentinos e sua terra de origem.
O grupo, formado por Chiara Begher, Elisa Furlani, Matteo Spitoni, Veronica Conci e Lorenzo Fontanari, veio da região de Altipiano della Vigolana, na Província de Trento. Eles iniciaram a jornada em São Paulo, onde conheceram o legado de Santa Paulina (Amabile Visintainer) e do padre trentino Andrea Bortolameotti, ambos nascidos em Vigolo Vattaro — hoje parte da cidade italiana de Altipiano della Vigolana — e reconhecidos por sua contribuição religiosa e social no Brasil.
Em seguida, os visitantes chegaram a Santa Catarina, passando por Nova Trento, onde mergulharam na história da imigração trentina. De lá, seguiram para Rio dos Cedros, graças à parceria entre o Circolo Trentino di Nova Trento e o Circolo Trentino di Rio dos Cedros, ambos engajados nas celebrações do sesquicentenário da imigração italiana.
Na cidade, o grupo foi recebido pelo secretário de Cultura e Turismo, Eduardo Moser, pelo coordenador dos círculos Trentino SC/PR, Andrey José Taffner Fraga, e pelo presidente do Circolo Trentino local, Jaime Visentainer, descendente de Vigolo Vattaro. Durante a estadia, os jovens foram acolhidos por famílias cedrenses e vivenciaram a hospitalidade da comunidade.
Durante dois dias, os visitantes exploraram locais históricos da imigração trentina, o interior montanhoso, a região dos lagos e experimentaram a culinária típica e o dialeto trentino preservado pela população local. À noite, participaram de um encontro com o Rotary Club de Rio dos Cedros, fortalecendo ainda mais os laços culturais e comunitários.
Além de Rio dos Cedros, o grupo também visitou Rodeio e Blumenau, ampliando o contato com outras cidades marcadas pela presença de imigrantes italianos.
A visita do grupo de jovens da Província de Trento a Rio dos Cedros reafirma a importância da memória, da troca de experiências e da preservação das tradições que unem gerações no Brasil e na Itália. Essa conexão viva entre culturas mostra que as raízes trentinas continuam florescendo na serra e nos vales catarinenses.