O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pelo consumo incontrolável de álcool, condicionado pela dependência física e emocional. A incapacidade de controlar a ingestão de álcool pode devastar vidas e famílias. Em Santa Catarina, o Alcoólicos Anônimos (A.A.) celebra 77 anos de atuação, oferecendo suporte a homens e mulheres que enfrentam esse vício.
Os grupos de Alcoólicos Anônimos (A.A.) são formados por indivíduos que buscam parar de consumir álcool. Embora não contem com a participação de profissionais de psicologia, é fundamental que esses profissionais conheçam o funcionamento do A.A. para melhor orientar seus pacientes. O A.A. é uma irmandade de homens e mulheres, sem cobrança de taxas ou mensalidades. A única exigência para participar é o desejo de parar de beber.
O trabalho do A.A. é conscientizar os membros de que o alcoolismo é uma doença crônica. Os participantes são guiados pelos “12 Passos” e as “12 Tradições”, que são os alicerces da irmandade. Esses princípios permitem que cada membro desenvolva uma estratégia terapêutica própria, cuidando de si, ressignificando suas experiências e reconstruindo laços de apoio. A programação do A.A. sugere mudanças que ajudam os participantes a retomarem o controle de suas vidas.
O psicólogo Everton Lizandro, que atua em Timbó, se considera um “amigo do A.A.” e frequentemente encaminha seus clientes para os grupos de apoio:
“Desde que nascemos, somos inseridos em grupos que nos servem de referência e apoio – seja no contexto familiar, escolar, profissional ou de lazer. O convívio social é essencial para o desenvolvimento humano e pode promover habilidades, laços de solidariedade e resolução de conflitos. Esses grupos têm um papel importante nas relações interpessoais, e o A.A. oferece essa rede de apoio,” explica Everton, mestre em psicologia clínica na saúde.
A.A. em Timbó
Em Timbó, o grupo de A.A. está localizado na rua São Bento, nº 141-B, na Casa da Serenidade – Helton Hermam Gessner e Amigos da Vida. Além das reuniões de Alcoólicos Anônimos, o local oferece várias atividades sociais de relevância, como grupos de ginástica, o grupo Mãos que Criam, o grupo Superação e encontros para pais e familiares. Não tenha vergonha de procurar ajuda.
