“Você já pensou no impacto que um nariz vermelho e uma equipe de palhaços podem ter sobre um paciente em um hospital? A magia em busca do sorriso é movida pelo desejo de trazer felicidade ao coração das pessoas. Com esse propósito, os voluntários do Projeto Sorriso têm atuado nos hospitais há mais de cinco anos, encantando a cidade e proporcionando alegria e conforto a centenas de pacientes em diversos momentos de suas vidas”. Como afirma o coordenador do Projeto Sorriso em Timbó, Valdecir Cardoso, “os voluntários têm contribuído com muita alegria e felicidade, enriquecendo as experiências hospitalares”.
Atualmente, o Projeto Sorriso conta com mais de 10 voluntários que atuam no Hospital e Maternidade Oase de Timbó. Entre eles, destacam-se os seguintes personagens icônicos: Dr. Ciba Lena (representado por Valdecir Cardoso), Dr. Nonsei (representado por Fabien Wolfgang Roepke), Dra. Amorinha (representada por Marlise Venceslau), Dra. Socorro (representada por Claudia Zanghelini), Dra. Chokita (representada por Caroline Stephanie Vieira), Dra. Hema Toma (representada por Neide Farias Oelke), Dra. Mila Skay (representada por Eliane Suelen Severnini), Dr. Metiolate (representado por Vanderlei Lunardi), Dra. Xirilim (representada por Nayara Stolf Pegoretti), Dra. Xereta (representado por Jusiélle Janke Joenck) e Dra. Leiteninho (representada por Adriana Prado Santana Santos).
Cardoso ressalta que, ao longo dos anos, “é possível observar a evolução de cada voluntário. Aqueles com mais experiência na arte da palhaçaria acolhem os novatos, ajudando-os a se desenvolverem e transformarem minutos em grandes doses de felicidade. Cada novo voluntário traz ideias frescas e contribui para o aprimoramento das técnicas de atuação no ambiente hospitalar”.
O coordenador destaca que “a arte desses ‘doutores’ vai além do que é visto nos hospitais. Eles passam por treinamentos e oficinas constantes, buscando se especializar cada vez mais na besteirologia. É essencial compreender o que pode ou não ser aplicado no hospital, e todas as novas ideias são sempre compartilhadas com o grupo, que se torna uma verdadeira família”.
Segundo Cardoso, “todos os voluntários possuem um propósito, assim como um escritor tem um desejo de ver suas histórias conhecidas. Os voluntários do Projeto Sorriso querem que cada vez mais pessoas conheçam suas histórias e encontrem felicidade em uma simples visita ao hospital. Cada quarto visitado é um momento único e mágico, onde se pode ver o brilho no olhar do paciente e a criança interior do palhaço hospitalar renascendo”.
Os “doutores” especializados na arte da besteirologia interagem com pacientes, acompanhantes e funcionários, buscando resgatar o lado saudável da criança internada. A brincadeira é fundamental para criar uma nova realidade para o paciente.
Cardoso também enfatiza que “as oficinas do Projeto Sorriso são uma forma dos palhaços reencontrarem a criança interior e vivenciarem momentos únicos e afetivos. Esses encontros revelam o grande propósito por trás do trabalho voluntário como palhaço nos hospitais. A sintonia entre todos é contagiante, tornando cada dia de aprendizado repleto de diversão”.
As oficinas visam promover a interação e a troca de experiências entre os voluntários, proporcionando muito aprendizado e diversão. O trabalho desses profissionais vai além do que se pode imaginar e mensurar, dedicando tempo ao bem-estar do próximo.
Cardoso conclui: “No ambiente hospitalar, encontramos pacientes e acompanhantes de várias idades, o que exige constante desenvolvimento e evolução dos palhaços para interagir com todos. A atuação voluntária requer muito comprometimento, e os encontros entre os núcleos fomentam o trabalho contínuo desses artistas. A intenção é melhorar o ambiente hospitalar e levar benefícios através do sorriso a crianças, pais e profissionais de Saúde”.
Atualmente, o Projeto Sorriso Timbó realiza visitas semanais ao Hospital e Maternidade Oase, inspirado pelo filme “O Amor é Contagioso” de Patch Adams. O projeto adota a frase de Patch Adams: “Comprimidos aliviam a dor, mas só o amor alivia o sofrimento.”
ardoso acredita que esse trabalho é um grande ato de amor, tornando o dia dos pacientes e acompanhantes melhor e transformando o ambiente hospitalar com o brilho no olhar de quem vê um palhaço.
