A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti. Caracteriza-se por sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, além de possíveis erupções cutâneas. Em casos mais graves, pode levar a complicações sérias como hemorragias e choque, sendo potencialmente fatal.
A prevenção da dengue baseia-se principalmente na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor, como recipientes que acumulam água parada. Medidas como o uso de repelentes, telas nas janelas e roupas que cobrem o corpo durante os períodos de maior atividade do mosquito também são recomendadas.
O combate à dengue envolve não apenas ações individuais, mas também esforços coordenados de saúde pública, incluindo campanhas de conscientização, monitoramento de casos e aplicação de inseticidas quando necessário. A comunidade desempenha um papel fundamental ao adotar práticas que ajudem a reduzir a proliferação do mosquito, contribuindo para a proteção coletiva contra essa doença séria e impactante.
Em Santa Catarina, no período de 31 de dezembro de 2023 a 1º de julho de 2024, foram notificadas 506.346 casos de dengue. Desses, 354.089 foram considerados casos prováveis, 90.684 foram inconclusivos e 152.257 foram descartados. Até o momento, 285 municípios registraram casos prováveis de dengue. Durante esse mesmo período, houve 272 óbitos confirmados por dengue, com 54 casos ainda em investigação pela Secretaria Municipal de Saúde em colaboração com a Secretaria de Estado da Saúde.
Em Timbó, somente em 2024, foram registradas 3.424 notificações de dengue, com 1.166 casos negativos, 205 suspeitos e 2.053 casos positivos. Houve dois óbitos confirmados pela doença. Recentemente, a Secretaria de Saúde do município anunciou que os atendimentos para suspeitas de dengue voltarão a ser realizados nas unidades de Saúde da Família dos bairros, devido à baixa procura pelos serviços no Centro de Atendimento à Dengue (CAD), anteriormente localizado na antiga Sociedade Recreativa e Cultural, onde foram realizados 2.393 atendimentos desde a abertura.
Apesar do retorno dos atendimentos para as unidades de Saúde, é crucial que a comunidade mantenha medidas preventivas, como evitar o acúmulo de água parada, fundamental para impedir a reprodução do mosquito Aedes aegypti.
Algumas práticas recomendadas incluem:
• Evitar o uso de pratos nos vasos de plantas, ou, se usá-los, colocar areia até a borda;
• Guardar garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Manter lixeiras tampadas;
• Manter os depósitos d’água sempre vedados, especialmente as caixas d’água;
• Evitar plantas como bromélias, que podem acumular água;
• Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la semanalmente;
• Manter ralos fechados e desentupidos;
• Lavar os potes de comida e de água dos animais com escova pelo menos uma vez por semana;
• Retirar água acumulada em lajes;
• Dar descarga pelo menos uma vez por semana em banheiros pouco usados;
• Manter fechada a tampa do vaso sanitário;
• Evitar acumular entulho, que pode se tornar foco do mosquito da dengue;
• Denunciar possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
• Procurar uma Unidade de Saúde ao apresentar sintomas de dengue, febre chikungunya ou vírus zika.
Sintomas principais da dengue incluem febre de 39°C a 40°C, dor de cabeça intensa, fraqueza, dores no corpo e nas articulações, dor nos olhos, manchas pelo corpo, perda de apetite, náusea e vômito.
A Secretaria de Saúde recomenda que qualquer pessoa com esses sintomas busque atendimento médico imediatamente.
