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sábado, 27 de julho de 2024

Fazenda e empresas têxteis do Estado formarão grupo para discutir crise na importação.

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Fazenda e empresas têxteis do Estado formarão grupo para discutir crise na importação.
Em uma reunião na quarta-feira, dia 25 de junho, o secretário de Estado da Fazenda, Sérgio Alves, …

Thomas Erbacher

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FLORIANÓPOLIS – Em uma reunião na quarta-feira, dia 25 de junho, o secretário de Estado da Fazenda, Sérgio Alves, e cerca de 25 empresários do setor têxtil catarinense decidiram pela criação de um grupo de trabalho para aprofundar a discussão sobre os impactos das importações para a indústria local. Segundo o secretário, na próxima segunda-feira, dia 30, deverão estar definidos os membros do grupo de trabalho. A intenção é chegar a um consenso sobre a manutenção ou não do crédito presumido previsto na importação de fios de algodão e de fibra sintética, tecidos, vestuário pronto e calçados com similares fabricados em Santa Catarina. Parte das empresas defende o veto a este benefício, e parte é a favor de sua manutenção.

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Hoje o setor têxtil representa 6,42% da arrecadação do estado, sendo o quarto maior segmento em arrecadação. Com a facilitação para importação de produtos têxteis, especialmente da China, as empresas catarinenses começaram a sentir o impacto negativo. De acordo com Alves, alguns sindicatos apresentaram números que comprovam o aumento desmedido das importações de produtos com similares do Estado, com crescimentos superiores a 200%.

Ulrich Kuhn, presidente do Sintex, disse que formalmente o Sindicato é contra o veto sobre o crédito presumido e citou uma lista de empresas também contrárias. ?Não podemos alterar a situação, sem que o resto do País altere. Se mudar para todos os estados, bateremos palma, mas se o mecanismo acabar somente em Santa Catarina, vamos importar por onde for?, argumentou. Aldo Peluso, do sindicato das indústrias têxteis da região de Brusque, é a favor do fim do crédito presumido. Segundo ele, ?alguém tem que começar, então que seja santa Catarina?. Para Peluso é importante que se mantenha benefícios fiscais para o desenvolvimento do setor, mas não para a importação desmedida, que afeta toda a cadeia têxtil.

Com relação aos incentivos, a idéia não é acabar. Hoje a guerra fiscal nos obriga a manter alguns regimes especiais. O X da questão é o incentivo à importação e uma atitude deve ser tomada sobre o descompasso que vem sendo apresentado. O secretário solicitou que as denúncias fossem encaminhadas formalmente à fazenda e a Receita Federal para averiguação.

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