IGP-M sobe para 0,98%, aponta pesquisa da FGV.
IGP-M sobe para 0,98%, ante 0,11%, registrado em setembro. …
Thomas Erbacher
SÃO PAULO (Agência Brasil) – O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, fechou o mês de outubro em 0,98% ante 0,11%, registrado em setembro. A variação reflete a correção de preços na média do período entre 21 de setembro e 20 de outubro sobre os 30 dias, imediatamente, anteriores. De acordo com a pesquisa, o Índice de Preços Por Atacado (IPA) passou de 0,04% para 1,24%.
Os alimentos processados subiram de 0,29% para 1,95% e o subgrupo dos in natura de 0,24% para 1,01%. No caso das matérias-primas brutas houve uma reversão da taxa negativa registrada no mês anterior (-1,21%) para uma alta de 2,09%. O tomate que estava em queda de 27,95% subiu em 7,73%; o minério de ferro pulou de 2,92% para 13,89% , a mandioca (de 2,63% para 28,97%) e a celulose (de 8,52% para 13,17%). Em processo oposto, caíram na média os preços das aves (de 1,48% para -0,67%), do café em grão (3,78% para -0,01%) e da soja em grão (-0,08% para -0,37%).
O Índice de Preços ao consumidor (IPC) variou em 0,25% ante -0,06%. Do total de sete grupos pesquisados, quatro apresentaram aumentos entre eles a principal elevação ocorreu no grupo dos alimentos que saiu de uma variação negativa (-1,04%) para (0,13%). As hortaliças e legumes saltaram de -8,84% para -3,78%); o arroz e o feijão (de -4,34% para 1,87%); as carnes bovinas de 0,26% passou para 2,39% e os laticínios de -2,92% para -1,42%.
O grupo habitação teve alta de 0,38% ante 0,29%; vestuário de 0,90% ante 0,31% e transportes de 0,14% ante 0,11%. Já o grupo de despesas pessoais recuou de 1,26% para 0,22% entre os motivos está a redução da cobrança sobre TV por assinatura que caiu de 0,16% para 1,74% e salas de espetáculos que estavam em alta de 2,77% e despencou para a variação negativa de (-1,74%). Também houve, no período, diminuição dos preços dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,06% para -0,32%).
Outro componente do IGM-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta de 0,85%, o que, na prática, significa uma leve desaceleração porque a alta anterior era maior de 0,95%. Isso é resultado de redução no ritmo de correções dos materiais de construção (de 1,73% passou para 1,63%) da mão- de- obra que continuou em elevação de 0,14% com taxa menor do que a anterior (0,30%). Já o segmento de serviços acelerou para 0,59% ante 0,40%.