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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Brasil já registra 63 mortes por Gripe A

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Brasil já registra 63 mortes por Gripe A
PANDEMIA: São Paulo registrou 32 mortes, Rio Grande do Sul 21 vítimas fatais, cinco no Rio de Jane …

Cleiton Baumann

SÃO PAULO – Um novo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira,d ia 31, aponta que o número de mortes provocadas pela Gripe A chega a 56. O Estado que registra o maior número de óbitos é São Paulo, com 27 mortes, seguido por Rio Grande do Sul (19), Rio de Janeiro (5), Paraná (4) e Paraíba (1). Santa Catarina não contabiliza nenhuma morte, mas teve 65 casos confirmados.

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O boletim traz, ainda, outras informações. Doenças respiratórias crônicas e gestação são os principais fatores de risco presentes nos casos de gripe comum. Já gestação, cardiopatias e hipertensão são os fatores de risco mais frequentes entre os pacientes graves por Influenza A (H1N1) que evoluem a óbito.  Por isso, grávidas e pessoas com doenças cardiovasculares e respiratórias estão entre os grupos de risco que devem receber o tratamento até 48 horas após o início dos sintomas.

 

Quase 10 mil alunos têm férias prolongadas por gripe suína

 

Pelo menos 9,8 milhões de estudantes tiveram as férias prolongadas em virtude da gripe suína nos Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. O número de mortes causadas pelo vírus chegou a 61 nesta quarta-feira.

O Estado com o maior número de vítimas é São Paulo, onde 30 pessoas já morreram. O vírus também já matou 21 pessoas no Rio Grande do Sul, cinco no Rio de Janeiro, quatro no Paraná e um na Paraíba.

Os alunos que deveriam retornar às salas de aula na próxima segunda-feira no Rio Grande do Sul, dia 3 de agosto, só deverão voltar no dia 17. Em São Paulo, as aulas também serão retomadas apenas no dia 17.

Já no Rio de Janeiro, as aulas recomeçam no dia 10. No Distrito Federal, as férias iriam terminar no dia 27 de julho e foram adiadas para o dia 3 de agosto. O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR) recomendou que as unidades de ensino suspendam as aulas até o dia 10 de agosto.

 


Secretaria da Saúde desaconselha que escolas suspendam aulas em função da gripe A

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), recomenda que as instituições de ensino públicas e privadas mantenham seus calendários acadêmicos e não suspendam as aulas em função da gripe A. A situação da doença em Santa Catarina é considerada sob controle, já que a maioria dos casos registrados é leve e sem necessidade de internação hospitalar para o tratamento.
A recomendação tem como intuito não prejudicar o ano letivo com o atraso no retorno às aulas do segundo semestre. Por enquanto, a SES orienta aos alunos, pais, professores e servidores das unidades de ensino para que fiquem atentos aos sintomas da gripe A, pois, nessa época do ano, a tendência é de que o número de casos de problemas respiratórios aumente por conta das baixas temperaturas.

As pessoas que apresentarem febre alta repentina e tosse devem ser identificadas e notificadas à vigilância epidemiológica e também precisam procurar auxílio médico nos postos de saúde, unidades de pronto-atendimento ou clínicas particulares, deixando os hospitais somente para o atendimento dos casos graves. Nas situações em que os profissionais de saúde identificarem risco de transmissão do vírus Influenza, os pacientes deverão permanecer em casa sob monitoramento.

Em geral, os adultos devem ser isolados por sete dias a partir do início dos sintomas e as crianças, de sete a 14 dias. De acordo com a situação de cada instituição de ensino, a DIVE poderá optar pela suspensão das aulas para um aluno, uma turma ou toda a escola.

 

Cuidados recomendados

No Estado, ainda não foi identificada a transmissão em larga escala, sendo, portanto, necessária a adoção da estratégia de enfrentamento, baseada em medidas de contenção, como identificação precoce de casos suspeitos de doença respiratória aguda grave, tratamento e monitoramento dos pacientes e busca e acompanhamento de seus contatos próximos com a investigação de surtos em comunidades fechadas.

Por conta disso, é importante adotar medidas simples de higiene pode conter a proliferação do vírus H1N1 e impedir o surgimento de outros problemas respiratórios. Dessa forma, é imprescindível que as escolas mantenham as salas de aula, biblioteca e banheiros bem ventilados com portas e janelas abertas, já que os principais meios de transmissão da gripe A são através da tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias de pessoas contaminadas.

Além disso, é preciso lavar a mão frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e após tocar os olhos, a boca e o nariz; ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com um lenço, de preferência, descartável; manter os ambientes ventilados e, se possível, recebendo luz solar; evitar aglomerações, ambientes fechados e contato com pessoas doentes; e adotar hábitos saudáveis, que incluam alimentação balanceada, ingestão de bastante líquido e prática de atividades físicas. Mais informações sobre a Etiqueta da Tosse estão no site www.saude.sc.gov.br.

 

 Secretaria da Educação orienta merendeiras sobre a Gripe A

 Tendo em vista a volta às aulas nas escolas da rede pública estadual, na próxima segunda-feira (3) a Diretoria de Assistência ao Estudante da Secretaria de Estado da Educação encaminhou as 36 Gerências Regionais de Educação um comunicado sobre a Gripe A,  direcionado às merendeiras que atuam nas 1.324 unidades escolares da rede. De acordo com o comunicado, Gerências Regionais de Educação também devem tomar providências com relação ao assunto. Um das medidas é o de providenciar para as cozinhas das escolas, papel toalha e sabonete líquido.

 

Já as Merendeiras devem optar pelos seguintes procedimentos:

– Lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão líquido, desde os punhos, esfregando bem entre os dedos, os dorsos, as palmas e os polegares, usando uma escovinha para limpar embaixo das unhas, enxaguando bem com água corrente. Após a higienização das mãos, usar álcool gel 70º.

– Usar máscaras durante o preparo dos alimentos e na hora de servi-los.
– Utilizar luvas de látex para servir o alimento aos alunos.

– Manter a cozinha sempre limpa, desinfetando maçaneta, pia, torneiras e azulejos com álcool.
 - Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao serviço de manipulação de alimentos nas cozinhas.

– Nos dias mais frios, dentro das possibilidades de cardápios sugeridos, oferecer alimentos quentes, tipo refeição, como por exemplo, sopas de vegetais ou de feijão.

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