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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Chegou a hora de viajar: onde deixo meu pet?

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Chegou a hora de viajar: onde deixo meu pet?
Médico veterinário cita dicas e cuidados na hora de deixar seu bichinho com outras pessoas …

Amanda Bittencourt/ JMV

Foto: Divulgação

TIMBÓ – A época de férias e viagens de fim de semana para o litoral e campings já começou. Famílias ficam animadas para pegar a estrada e se divertir, mas nem sempre é possível levar os bichinhos de estimação junto. O que fazer nestes casos? Essa é sempre uma dúvida dos donos de pet, que possuem essa preocupação na hora de se ausentar por alguns dias de casa.

Para sanar essas dúvidas, o médico veterinário, James Davi Dalke, que também é responsável técnico da Clínica Veterinária Vet Center de Timbó, da algumas dicas essenciais para não deixar seu cão ou gato desamparado nesses períodos.

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De acordo com Dalke, deixar o pet sozinho, sem supervisão, pode ser considerado maus tratos e/ou negligência. “A recomendação é que se não for possível levar seu pet junto, que ele seja supervisionado por alguma pessoa responsável e que goste de animais, como um amigo, vizinho ou familiar. Se não houver essa possibilidade, existem prestadores de serviços habilitados para o cuidado de animais, como hotéis e Pet Sitters (“babás de animais”)”, explica. Como cita o profissional, hotéis são uma boa opção para deixar seu dog. “Cães na sua maioria são muito sociáveis e se adaptam bem e até gostam de hotéis e da interação com outros cães. Já os gatos não se adaptam tão bem a locais diferentes e com outros animais, por este motivo preferível que algum responsável venha acompanhá-los no seu lar”, completa.

Cuidados

Quanto aos cuidados que a pessoa que ficará responsável pelo seu bichinho deverá ter, o veterinário destaca que é necessário conhecer bem a rotina e as necessidades do animal, principalmente se ele apresentar alguma doença, for agressivo ou fujão. Na questão da alimentação, esta não deve ser diferente dos demais dias. “O tutor deve deixar preparado um estoque de alimento e orientar os horários e porções ofertadas ao dia. A água deve ser oferecida à vontade, limpa, fresca e de fácil acesso”, recomenda. A higiene do animal também é importante. “No caso de gatos que usam caixa sanitária, a mesma deve ser limpa diariamente e avaliar se está sendo usada e se há alguma alteração no padrão de fezes (diarreia) e de urina (presença de sangue). Alguns materiais utilizados na caixa sanitária podem durar mais que outros, deve-se avaliar a aparência e a necessidade da troca do material se for diário ou semanal. Para os animais que usam tapetes sanitários os mesmos devem ser trocados diariamente”, exemplifica.Vale lembrar que os animais que vivem em quintais devem possuir áreas protegidas do sol e chuva, com oferta de alimento e água fresca e limpa à vontade.  

Pet apegado ao dono. O que fazer? 

Em situações em que o pet é muito apegado ao tutor e, que possui essa dependência, deve-se realizar uma adaptação com antecedência mínima de 30 dias. “Em casos de Pet Sitter e/ou familiares que virão acompanhar o animal em seu domicilio, é recomendável que frequentem a casa algumas vezes antes da viagem e alimentem os pets, assim como interajam com eles em brincadeiras, banhos e passeios. No caso de pets que irão frequentar hotéis, a recomendação é que eles frequentem o local algumas vezes antes da viagem para se adaptar”, esclarece. Além disso, Dalke dá uma dica valiosa para essas duas situações. “É possível que o tutor deixe peças de roupa suas, com o seu cheiro, para que o pet se sinta familiarizado”. 

Orientações

Evite imprevistos, mantenha o controle de pulgas e carrapatos em dia, assim como vacinas. Nesta época do ano é comum viroses e problemas com pulgas, carrapatos e moscas que podem levar ao aparecimento de bicheiras. Deixe o animal com pessoas que você conhece e confia. Se for deixar em hotéis, vá fazer uma visita e conhecer o local antes.

Busque informações do local, consulte referências e indicações dos profissionais/locais com amigos e conhecidos. Disponibilize o contato de um veterinário para emergências. 

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