Conscientização para a doença de Parkinson
“Quantas pessoas ao seu redor você conhece que as vezes em repouso apresentam tremores em mãos, um rosto sem muita expressão facial, lentidão ou dificuldade de fazer algum movimento ou até mesmo perda do equilíbrio?”. A pergunta é da médica, neurologista, doutora Taimara Zimath (CRM: 21497/ RQE:18708) que integra o grupo de especialistas que atendem no Censit.
Segundo a profissional “para isso o mês de abril é o mês de conscientização para a doença de Parkinson que tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida”.
Portanto, destaca a especialista, no dia 8 de abril das 9 às 12h, acontecerá na praça central localizada na cidade de Timbó, um encontro onde portadores da doença e familiares poderão trocar experiências e vivenciá-las com todos os participantes.
As responsáveis pelo evento serão a fisioterapeuta Neurofuncional Joice Eli de Souza e a neurologista, doutora Taimara Zimath, que irão conduzir atividades educativas e recreativas, bate-papo e brindes para todos os participantes. “Partilhe a sua experiência, venha fazer parte desse encontro. Esperamos vocês!”
Data
A data de 11 de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson e informar-se sobre essa e outras doenças comuns à sociedade pode ser fundamental para a busca de ajuda médica no tempo adequado e para a realização de um tratamento responsável.
O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, e tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida. O quadro foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante.
O que é Parkinson?
O Parkinson é uma condição em que a sua maioria de casos vai manifestar tremor como principal sintoma. Esse tremor ocorre inicialmente quando o paciente está em repouso, parado – como no momento em que ele está assistindo televisão e tipicamente inicia em um dos lados do corpo. Mas, além de haver tremor o paciente precisa apresentar outras alterações na avaliação neurológica para podermos definir a doença de Parkinson. “É necessário apresentar algum grau de instabilidade/desequilíbrio ao caminhar ou então apresentar uma lentidão progressiva dos movimentos – o que inúmeras vezes é confundido pelos familiares como situação própria do envelhecimento! Ou então apresentar rigidez que também é comumente confundido com o processo de envelhecimento”, explica a especialista.
A doença de Parkinson, destaca Taimara “é uma doença neurológica degenerativa, isto significa dizer que ela afeta os neurônios de uma região do cérebro (produtora de dopamina e que comanda a coordenação dos movimentos) e até o momento, não há um tratamento curativo para essa condição! Apesar disso, há hoje inúmeras alternativas medicamentosas que possibilitam ao paciente ficar com os sintomas controlados e ter qualidade de vida”.
