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sábado, 27 de julho de 2024

Família busca tratamento para menina de um ano e três meses

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Família busca tratamento para menina de um ano e três meses
Danielly Arnaboldi tem uma doença chamada Histiocitose, que é um câncer raro e desconhecido pelos …

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV

Foto: ANDRE HAHNEBACH/JMV

CLARICE GRAUPE DARONCO/JMV
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TIMBÓ – A família da pequena Danielly Arnaboldi, de um ano e três meses, está vivendo um drama inconsolável. Em entrevista a redação do JMV, a avó materna da menina, Mirian K. Schrull e a mãe da pequena, Joice Larissa Schrull Arnaboldi, fizeram um breve relato impressionante, de dor, sofrimento e fé, muita fé em Deus, sobre tudo o que a pequena tem vivido nos últimos 12 meses.
De acordo com Mirian, há um ano a família de sua filha está tendo uma rotina diária de consultas, exames, internações, tratamentos confusos e medicações experimentais que não resultam num diagnóstico preciso e em uma melhora eficaz para a doença chamada Histiocitose, da pequena Danielly.
A menina, que está sendo tratada por uma equipe médica do Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, que atende crianças com câncer, depois de passar durante cinco dias, por 12 horas diárias de tratamento de quimioterapia, teve sérias complicações e na tarde do dia 26 de outubro, estava em casa na residência de sua avó paterna, casa onde a mãe, o pai Edinei Danilo Arnaboldi e sua irmã gêmea Gabrielly, residem atualmente. Em uma casa simples, que fica em um loteamento na divisa entre Timbó e Rodeio, elas receberam a redação do JMV para que a mãe, Joice, contasse a história da pequena Dani, como é chamada pelos familiares.
Joice relata, que desde o nascimento das gêmeas, que foram geradas em placentas separadas, era visível que Danielly tinha uma saúde mais debilitada, com o aparecimento de feridas nas partes mais delicadas do corpo, como no meio dos dedos, nas perninhas, nos lábios. “Desde os primeiros dias de vida dela tivemos uma atenção diferenciada entre as duas pequenas, pois a Gabielly é mais saudável, já anda, brinca sozinha e fala, mas a Danielly sempre foi mais quieta e há 12 meses tivemos que levá-la as pressas para o hospital, pois ela sempre estava febril, e naquele domingo, a febre aumentou e não tinha como diminuir, então procuramos o Pronto Socorro e ela foi transferida para o Hospital Santo Antônio, foi quando começou a nossa procura por um médico que conseguisse detectar qual a doença que ela tinha. Falaram em câncer de pele, em razão das feridas que ela tinha pelo corpo, mas não era de pele. Foram feitos, nestes 12 meses de martírio, diversos tipos de exames dos mais simples aos mais complexos, como o da medula, para descobrir se não é lecucemia, tomografia, entre outros, e diversos exames de sangue, que são feitos durante todas as consultas”, conta a mãe.

Menina passou por
vários exames dos
mais simples aos
mais especializados
Mas, a descoberta é lenta e o processo de tratamento mais lento ainda. “Foram meses até ser encaminhada para tratamento, através da equipe médica do Hospital Santo Antônio, de Blumenau, para a doutora Marcela de Barros, que atende no Hemosc de Blumenau. Ela encaminhou a Dani para a quimioterapia, que primeiro fazía-mos em Blumenau e depois passou para Florianópolis”, relata Joice ao afirmar, que desde o início todo o tratamento da sua filha está sendo feito através do Sistema Único da Saúde (Sus) com o apoio das prefeituras de Timbó e Rodeio, através das secretarias de Saúde, sendo que muitos exames mais especilizados e consultas médicas, também foram pagas particular, sempre com o objetivo de buscar descobrir a doença e principalmente a cura.
“Foi a doutora Marcela que se dedicou a achar a doença que Dani tem, mas apesar desta dedicação, as coisas vem caminhando lentamente e a pequena vem sofrendo muito. Com os diversos exames realizados, foi detectado na Danielly, uma doença chamada Histiocitose. É um câncer raro e desconhecido pelos médicos de Santa Catarina e também não se tem muitas informações sobre o tipo de tratamento. Ficamos sabendo, nesta semana, que uma criança em Joinvile, tem a mesma doença, mas não sabemos qual o tratamento que estão fazendo nela, pois a última experiência em tratamento para a Dani resultou em um sério problema”, conta a mãe que ao buscar pela doença e tratamento de sua filha, teve que abandonar o serviço e se dedicar 100% a filha. “Ela fica às vezes mais de um mês internada, sendo que eu e minha mãe nos revesamos em cuidar dela e minha sogra e meu marido em cuidar da Gabrielly, que também ainda é um bebê e precisa de atenção e carinho”, declara em lágrimas a mãe, que sente por estar ausente na vida de sua filha pequena, mas ao mesmo tempo incapaz de ajudar a sua filha doente, pois os médicos não encontram um tratamento eficaz e que dê resultados positivos.

Família passa por
necessidades
Quem olha para a Dani, não entende o porque da doença, apesar de estar debilitada, ser mais pequena e hoje, devido a quimioterapia estar com a pele e os olhos amarelados, tem um sorriso encantador e uma alegria de brincar, descobrir e viver muito grande.
Joice relata, que com a saída dela do emprego e as despesas com a doença da Danielly, eles tiveram que deixar a casa onde moravam de aluguel e vir morar com a sogra, para poder diminuir as despesas e também contar com a ajuda da mesma para cuidar das meninas.
A família recebe ajuda de amigos e parentes para ter um pouco de conforto, e, também, para pagar novas consultas e fazer novos exames especializados que são caríssimos e ainda, não são cobertos pelo Sus. Como é o caso da próxima consulta que a família conseguiu dinheiro com amigos e pessoas da comunidade de Timbó, pois na busca pela cura, está sendo procurado todo tipo de tratamento no Estado e fora dele.
Quarta-feira, dia 31 de outubro, está marcada uma consulta com o médico hematologista e oncologista de Curitiba, Eurípes Ferreira. A menina, a sua mãe e avó serão levadas pela Prefeitura de Rodeio, para Curitiba, onde será feita está nova tentativa para buscar a cura da pequena Dani. “Na terça-feira, a Dani fará novos exames no Hospital Joana de Gusmão, para esses exames ela precisa ficar 12 horas em jejum, são exames nunca antes feitos e se os resultados não derem os esperados pela equipe médica, eles vão fazer biopsia do fígado e do baço, pois a quimioterapia que ela recebeu na última vez no Hospital, afetou o fígado e o baço dela, deixando-a muito debilitada. Fomos para o Hospital para ficar apenas cinco dias, tempo suficiente para a Dani fazer a quimioterapia, que foram aplicadas todos os dias por 12 horas, ela aguentou, mas quando a gente estava para receber alta, ela teve sangramento e tivemos que ficar 23 dias internadas com ela e agora os médicos resolveram parar tudo e começar do zero denovo”, relata Joice.
Questionada sobre o que a família precisa para seguir em frente e conseguir descobrir a doença da Dani, Joice e sua mãe Mirian afirmam, que precisa de muita fé em Deus e orações. Joice também disse que em razão dela ter parado de trabalhar e seu marido apenas estar trabalhando, sua sogra é aposentada e passou há poucos meses também por uma cirurgia muito grave, a família aceita de coração doações, como: leite e fralda,  e se alguém quiser ajudar com doações em dinheiro para que a família possa seguir buscando pelo tratamento, podem fazê-lo através da conta número 393484-5, agência Viacredi 085-0101.
Mais informações sobre a doença e as necessidades da família de Danielly, podem ser obtidas através do telefone (47) 3382-3383, com Mirian K. Schrull.
 

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