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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Material escolar: chegou a hora de comprar

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Material escolar: chegou a hora de comprar
Consumidor busca economia na hora de escolher os itens básicos da lista …

Amanda Bittencourt/ JMV

Foto: Matheus Voltolini

TIMBÓ – As férias das crianças estão acabando e os pais, com as listas de materiais escolares nas mãos, já começaram a procura dos itens necessários para o ano letivo. Caneta, lápis, mochila, tesoura, borracha….uma infinidade de produtos estão disponíveis nas prateleiras das papelarias, com diferentes preços e qualidades.

Segundo a pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/ SC) com consumidores catarinenses, o preço ainda é o critério mais importante para fechar a compra. A fim de economizar, 70,4% dos pais vão realizar a famosa pesquisa de preços e comparar o valor dos mesmos itens em comércios diferentes.

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Também com o intuito de gastar menos, 13,2% dos entrevistados vão reutilizar materiais que sobraram do ano anterior, como mochilas, estojos, réguas, canetas e até cadernos que acabaram não sendo utilizados pelo estudante. A Fecomércio/SC ainda prevê que os catarinenses devem gastar em média R$325,61, com o material escolar.

De acordo com o sócio-proprietário da Dokassa Distribuidora de Timbó, Juarez Cassaniga, que trabalha há mais de 25 anos com a linha de material escolar, mesmo que muitos dos pais procurem por economia, a maioria busca ao mesmo tempo pela qualidade dos itens. “Notamos que cada vez mais os pais vem procurando por qualidade sim. O que vemos no mercado, muitas vezes, são linhas de produtos inferiores, que o preço é bom, porém a qualidade deixa a desejar e muitos dos materiais comprados precisam ser repostos na metade do ano pois não tiveram uma boa durabilidade. E a maioria dos pais vem procurando adquirir os produtos para o ano todo”, completa.

Quanto à variação de valores se comparados ao ano passado, para o gerente de vendas, Matheus Voltolini, que atua no Lojão Astral, não houve nenhum aumento significativo. “Bem pelo contrário, muitos itens ainda estão mais em conta do que em 2019. Levando em consideração que trabalhamos com diversas marcas, das mais conhecidas no mercado quanto as similares”.

Já Cassaniga explica que para os pais que optarem por alguns produtos importados, deverão desembolsar um pouco mais. “Percebemos mudanças nos valores dos materiais importados que tiveram uma readequação em razão do aumento do dólar”.

Pesquisa de preços

Com a finalidade de auxiliar o consumidor na hora de prever seu orçamento com os gastos em materiais escolares e fiscalizar os preços praticados no município de Timbó, o Procon, órgão responsável pela defesa do consumidor, realizou uma pesquisa em sete estabelecimento que trabalham com o segmento de papelaria, que avalia o menor e o maior preço para cada produto.

Conforme informações do coordenador do Procon, Osvaldo Roberto Brodwolf, diante da imensa diversidade de produtos e marcas, foi necessário restringir a pesquisa para torná-la mais prática e compreensiva. “Foram considerados para análise 26 itens diferentes, indo de lápis, canetas até cadernos e dicionários. Todos os itens apurados foram retirados com base nos materiais que compõem as listas da rede municipal e estadual de ensino”, destaca.

Os dados da pesquisa apontam que dos 26 itens analisados, 10 ficaram com percentual de variação acima de 1000%. A borracha branca é o item que apresentou maior variação com 9844%, sendo seu valor mínimo de R$0,09 e máximo de R$8,95. O apontador também obteve um percentual alto, com 3230% de diferença entre o preço mais barato R$0,30 e o mais caro R$9,99. Já o tradicional lápis de escrever, é possível achá-lo por R$0,40 até R$9,95, diferença de R$2388%.

Entre os materiais com menor variação, estão o monobloco com 96 folhas, com 39%, a cartolina, 43% e o caderno de 96 folhas grande, com 72%.

 Brodwolf ainda atenta que tal variação se deve especialmente à diversidade de marcas e tipos de produtos presentes no mercado. “Por isso não é correto afirmar que há preços abusivos ou outra violação, justamente em razão da variação de marcas e liberdade do mercado para comercializá-las”.

Dicas para economizar

1° – Reaproveitar materiais antigos: uma boa dica é rever todo o material do ano anterior e verificar o que ainda é possível usar, como por exemplo tesoura, apontador, réguas, mochilas, que são itens que não estragam com facilidade.

2°- Pesquisar: pesquisar é sempre a melhor opção. A análise de preços pode gerar muita economia na hora de fechar o negócio.

3° – Compre com antecedência: faça compras um pouco antes do retorno às aulas. Normalmente, quando está próximo, algumas papelarias costumam subir os preços.

4°- Compras coletivas: se a proposta é economizar, uma boa sugestão é se unir com outros pais e realizar compras em grupos. Muitas vezes uma caixa de canetas sairá bem mais em conta do que se comprada em unidades.

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