O Procon Timbó vem realizando uma série de fiscalizações. Na terça-feira, dia 19 de março, e quarta-feira, 20 de março, o Procon, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizou a fiscalização nos dez postos de combustíveis do município.
Conforme o coordenador do órgão fiscalizador, o objetivo da ação é verificar a quantidade e qualidade da gasolina, álcool e GNV comercializados em Timbó, além de identificar todos os selos e lacres necessários do INMETRO. Segundo o coordenador do Procon Timbó, Osvaldo Brodwolf, não foi constatado nenhum tipo de irregularidade.
“Nem Procon ou ANP têm competência quanto aos valores do combustível. Os reajustes são feitos pela Petrobras e, por consequência, influenciam no valor do litro que é cobrado. O que nós estamos sempre acompanhando é a média de valores praticados na cidade, para verificar se há algum tipo de irregularidade”, destaca Osvaldo.
Dando sequência a uma série de fiscalizações, o Procon fiscalizou o preço dos ovos de Páscoa. A entidade timboense divulgou uma pesquisa realizada em cinco supermercados de Timbó que comercializam estes produtos, são eles: Kock Komprão, Supermercado Schutze, Supermercado Felippe, Supermercado Campestrini e Cooper.
A lista conta com 51 itens, que foram pesquisados o seu menor e maior preço. As cinco maiores variações de preço encontradas foram à Barra Lacta 80g, que varia entre R$ 3,88 e R$ 5,99 (54,38% de variação); na Barra Nestlé 80g, que varia entre R$ 4,79 e R$ 6,90 (44,05% de variação); na Caixa Lacta 250,6g, que varia entre R$ 10,98 e R$ 14,90 (35,70% de variação); no Ovo Garoto Serenata (196,5g) ou Crocante (215g), que varia entre R$ 31,90 e R$ 41,99 (31,63% de variação); e no Ovo Garoto Talento (avelã ou castanha) 350g, que varia entre R$ 47,90 e R$ 62,99 (31,50% de variação).
Conforme Brdwolf, a pesquisa é utilizada anualmente. “Essa fiscalização de certa forma direciona os consumidores que utilizam a lista, até porque são 51 itens fiscalizados. A partir de agora estaremos credenciando os estabelecimentos que têm o interesse em querer participar da fiscalização, pois hoje são feitos nos maiores supermercados da cidade”.
O coordenador do Procon informou a redação do Jornal do Médio Vale, que essa fiscalização incentiva o estabelecimento a baixar o preço, “já aconteceu de mercados que vieram até o Procon pedir se podiam mudar o valor do chocolate, com isso, quem agradece é consumidor”.