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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Violência policial na mídia nacional

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Violência policial na mídia nacional
Timbó foi manchete nacional, esta semana. …

Cleiton Baumann

Timbó foi manchete nacional, esta semana. Grandes redes de televisão, como Globo e Record, só para citar as maiores, noticiaram para o Brasil e o mundo nossa bela e pacata cidade. Mas, afinal, qual foi a notícia? Seria a Festa do Imigrante, os 140 anos de Fundação da cidade ou algo ainda mais extraordinário? Não, foi a violência policial que nos levou ao noticiário. É uma pena. Recentemente, este jornal publicou um editorial afirmando que a polícia da região estava sofrendo agressões por parte de pessoas comuns, a níveis nunca vistos anteriormente. Aprendemos em casa, desde pequeno, lições básicas de respeito aos mais velhos, às autoridades, sejam civis ou militares. E hoje, o que vemos? Vemos pessoas zombando da polícia, provocando, cheios de uma falsa razão, numa total atitude de desacato à autoridade. E estes policiais, o que fazem? Jogam no mesmo campo da inversão de valores, cometendo arbitrariedades que não fazem parte de seu dever de ofício e muito menos está amparado na Constituição. Jogam contra sua própria corporação a que pertencem, comprometendo a credibilidade de todos, inclusive daqueles que, como nós, condenam a violência de qualquer uma das partes. Se os “rapazes” envolvidos no tal vídeo propagado mundo afora pelas TV´s e a Internet infringiram a lei, perturbando a ordem, ameaçando a vizinhança e desacatando os policiais, estes últimos acabaram seguindo pelo mesmo caminho ao ingressar numa residência sem motivos convincentes e bater com muita violência e agressão verbal nas supostas vítimas. A invasão, no entanto, é até questionável, dada a queixa de vizinhos e os repetidos apelos para que encerrassem a perturbação. Porém, as agressões físicas e verbais não estão previstas em nenhum manual da polícia ou amparadas em algum dispositivo legal. Se fosse o caso, os policiais deveriam ter encaminhado os rapazes para a delegacia para as devidas providências legais. Que este erro da polícia não sirva de estímulo para outros desacatos e que os órgãos responsáveis pela elucidação dos fatos tenham ciência de que um erro não justifica o outro. Ou seja: cada parte envolvida tem que arcar com sua parte nesse lamentável episódio.
 

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