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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Educação realiza capacitação sobre nova ortografia

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Educação realiza capacitação sobre nova ortografia
A Secretaria de Educação de Indaial, em parceria com a Editora Saraiva, realizou na última quinta …

Cleiton Baumann

CLARICE DARONCO/JMV

INDAIAL – A Secretaria de Educação de Indaial, em parceria com a Editora Saraiva, realizou na última quinta-feira, dia 14 de maio, uma capacitação referente à nova ortografia da língua portuguesa. Na oportunidade a palestrante, professora Maria de Fátima Stratmann Tecchio, de Curitiba, apresentou um breve histórico dos acordos e reformas ortográficas já ocorridas no idioma Português. Os trabalhos seguiram durante o dia com explanações e dicas práticas referentes à nova ortografia.
Fátima explica que o Brasil foi o primeiro país entre os que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa a adotar oficialmente a nova grafia, no início deste ano. As regras ortográficas que constam no acordo estão sendo obrigatórias, inicialmente, em documentos dos governos. Nas escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.
A palestrante observou, durante a capacitação, que as mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%. O acordo incorpora tanto características da ortografia utilizada por Portugal quanto a brasileira. O trema, que já foi suprimido na escrita dos portugueses, desaparece de vez também no Brasil. Palavras como "lingüiça" e "tranqüilo" passarão a ser grafadas sem o sinal gráfico sobre a letra "u".
A exceção são nomes estrangeiros e seus derivados, como "Müller" e "Hübner".  Os portugueses não tiveram mudanças na forma como acentuam as palavras, mas na forma que escrevem algumas delas. As chamadas consoantes mudas, que não são pronunciadas na fala, serão abolidas da escrita. É o exemplo de palavras como "objecto" e "adopção", nas quais as letras "c" e "p" não são pronunciadas.  Fátima destaca que com o acordo, o alfabeto passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w".

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