Prefeitura cobra da Paviplan solução para rua Minas Gerais.
CONSERTOS: A empresa se comprometeu a resolver o problema e, enquanto não ficam prontos os laudos, …
Thomas Erbacher
LILIANI BENTO/JMV
INDAIAL ? O proprietário da empresa Paviplan Ltda, de Jaraguá do Sul, Mauricio Vogelsanger, se comprometeu, em reunião realizada na terça-feira, dia 4, com o prefeito de Indaial, Olímpio José Tomio, e representantes da Secretaria de Obras, em buscar uma solução para os sucessivos buracos no asfalto da rua Minas Gerais. A empresa foi a responsável pela obra em 2002 e já realizou diversas operações ?tapa buraco? no local. No entanto, estas ações não estão resolvendo, por isto, o prefeito exigiu uma solução. ?O povo não pode ser penalizado?, argumentou.
Paralelamente a tentativa de uma solução amigável, corre na Justiça uma ação na qual a Prefeitura pede que sejam feitos reparos na via. Na reunião ficou acertado que a Paviplan fará os remendos emergenciais para que os motoristas não continuem sendo penalizados com os vários buracos ao longo dos três quilômetros da rua Minas Gerais. Enquanto isto, a Prefeitura providenciará laudos de duas empresas técnicas. Nestes laudos devem constar quais os motivos para os sucessivos buracos. Somente com estes pareceres, a Prefeitura poderá tomar uma decisão.
Na opinião do diretor de Obras, Carlinho César Januário, o asfalto deve ser refeito em toda a extensão da rua para evitar novos remendos. O proprietário da Paviplan afirma que a empresa é a maior interessada em resolver o problema. Tanto que já realizou diversos remendos e colocou dreno em alguns pontos da via, sem cobrar nada da Prefeitura. É importante lembrar que a obra tinha garantia de cinco anos, portanto, não poderiam ser cobrados os remendos.
O empresário argumenta que nos pontos onde foram feitos remendos com brita graduada não houve mais problemas e acredita que talvez este seja o caminho para evitar novos buracos. ?Não sei o que está acontecendo lá, inclusive, todas as obras de recuperações tiveram acompanhamento de pessoas da prefeitura?, diz.
O engenheiro civil e consultor técnico da Secretaria de Planejamento e Obras, André Luiz Goll, sugeriu que não sejam feitos buracos próximos, deixando apenas 30 ou 40 centímetros entre um e outro. ?Nos pontos que não foram mexidos, acabam surgindo novos buracos. O ideal é fazer uma camada só de recuperação?, explica.
Durante a reunião, o diretor de Obras apontou várias falhas da Paviplan. Entre elas: falta a compromissos firmados com a secretaria para realização das obras e temperatura errada do material asfáltico. Ao inquirir se a obra fosse hoje, se a Paviplan faria da mesa forma, o proprietário da empresa afirmou que faria. ?Não sei se há uma vertente de água no lugar ou onde está a infiltração. Além disto, temos as chuvas que agravam os problemas de buracos?, diz.
Mauricio afirma também que quando apresentou sua proposta, ao participar da licitação, não visitou a referida rua, não tinha conhecimento de que poderia necessitar de drenagem em alguns pontos. ?Fizemos a proposta dentro do que estava sendo solicitado pela Prefeitura?, afirma.
A reunião terminou com a promessa do proprietário da empresa em realizar as obras que forem necessárias para resolver definitivamente o problema e em fazer os consertos emergenciais. Tanto que na quarta-feira, a Secretaria de Obras já sinalizou com tinta os pontos que precisam ser recuperados. O secretário de Obras, Fabiano dos Santos, acredita que levará cerca de um mês para os laudos ficarem prontos. Somente depois disto, será determinado o que deve ser feito de permanente. Se esta rua fosse asfaltada hoje, custaria cerca de R$ 3 milhões.